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Primeiros embutidos artesanais do AM podem ser comercializados no país

Linguiças e costela bovina com queijo coalho são fabricadas por estabelecimento de Parintins já registrado no Serviço de Inspeção Municipal (SIM).

A partir deste mês de julho, cinco produtos embutidos produzidos de forma artesanal no Amazonas já podem ser comercializados para todo o Brasil por meio da adesão ao Selo Arte.

A certificação concedida pela Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) atesta que os alimentos beneficiados pela empresa Charcutaria Artesanal S.M, de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), cumprem boas práticas higiênico-sanitárias e adotam um modelo de produção genuíno que mantém características próprias, tradicionais e culturais.


A agroindústria, que já possui registro no Serviço de Inspeção Municipal (SIM) de Parintins, é a primeira do estado a comercializar produtos embutidos artesanais para o mercado nacional. Ela passa a ofertar as iguarias: baby búfalo linguiça tipo cuiabana, linguiça caseirinha bovina, linguiça suína picante, linguiça tipo cuiabana bovina e costela bovina com queijo coalho.

As tratativas para a certificação da agroindústria com o Selo Arte tiveram início com uma visita técnica da Adaf, juntamente com técnicos do Secretaria Municipal de Pecuária, Agricultura e Abastecimento de Parintins (Sempa),

do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) à sede do empreendimento. Na ocasião, a empresa demonstrou possuir os pré-requisitos necessários para pleitear o status.

Requisitos


Para obter o selo nacional, os estabelecimentos interessados precisam possuir cadastro ativo nos Serviços de Inspeção Federal (SIF), Estadual (SIE) ou Municipal (SIM); entrar no Sistema eletrônico de Cadastro Nacional de Produtos Artesanais (CNPA) e protocolizar a petição junto com os documentos necessários à análise técnica.


Conforme o Decreto nº 9.918/19, que regulamenta a Lei nº 13.680/18, responsável por dispor sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios artesanais, para que produtos alimentícios sejam considerados artesanais alguns requisitos precisam ser cumpridos.


Entre estes, a necessidade de que a matéria-prima tenha origem determinada ou seja produzida na propriedade onde a unidade de processamento estiver localizada; a adoção de técnicas e dispositivos que valorizem o trabalho humano em detrimento da automação; o cumprimento de boas práticas para a garantia de alimentos seguros ao consumidor; e a adoção de boas práticas agropecuárias pelas unidades de produção da matéria-prima.

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