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21 amazonenses já estão internados em Teresina e São Luís do Maranhão

A transferência para outros Estados de pacientes com Covid-19, internados em unidades da rede de Saúde do Amazonas, tem seguido rígidos protocolos de segurança para resguardar pacientes e profissionais que estão atuando na operação.

Vinto e um pacientes do Amazonas já foram transferidos para outras cidades para dar continuidade aos tratamentos contra a covid-19. Eles estão internados nos hospitais das cidades de Teresina e São Luís do Maranhão.

O Governo do Amazonas decidiu pela remoção de pacientes com perfil moderado da doença, após dificuldade de abastecimento de oxigênio apresentado pela empresa White Martins, responsável pela oferta do serviço, devido ao aumento da demanda pelo produto nos últimos 15 dias, com o crescimento no número de internações na rede estadual.

Os pacientes transferidos são selecionados atendendo a classificação de risco do protocolo de Manchester, adotado pelos médicos que atuam na Central Unificada de Regulação de Agendamento de Consultas e Exames (Cura), que estabelece as prioridades de atendimento de acordo com o quadro clínico de cada caso.

Dessa forma, o paciente que for transferido é avaliado antes de sair da unidade e reavaliado antes de embarcar na aeronave, devendo apresentar os sinais vitais (frequência cardíaca, respiratória e pressão arterial) em estabilidade.

Os pacientes também assinam um termo de consentimento para a transferência. O transporte aéreo tem sido feito pela Força Aérea Brasileira (FAB), que tem atuado na força-tarefa ao lado do Governo do Estado e Ministério da Saúde (MS) no enfrentamento da crise sanitária provocada pela Covid-19.

A especialista em Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Neylane Macedo, reforça que o paciente passa por uma avaliação médica, antes de embarcar. “Em primeiro lugar o médico avalia o paciente e depois examina o nível de infecção dele, que deve ser estável. Ele também não pode ter tido febre por pelo menos dois dias. Com esse tipo de transporte não pode ter nenhum tipo de intercorrência, eu tenho que levar o paciente em estável e chegar com ele no destino estabilizado”, afirma.

Plano de Cooperação – O Plano de Cooperação entre os Estados foi anunciado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, e foi pensado com base na escassez de oxigênio no Estado para suprir a demanda gerada com o aumento de hospitalizações na rede pública de Saúde, decorrentes da pandemia do novo coronavírus.

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