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Maradona foi “abandonado à própria sorte” pela equipe de saúde que o atendeu nos dias anteriores à sua morte, com um “tratamento inadequado, deficiente e imprudente”. Isso é o que diz o relatório de 70 páginas da junta médica que investigou o caso.
O grupo de médicos apurou as causas da morte do ídolo argentino a pedido da justiça. O relatório aponta que Maradona “começou a morrer pelo menos 12 horas antes” do momento em que foi encontrado sem vida em seu leito e sofreu um “prolongado período de agonia”.
São investigados e, portanto, acusados a psiquiatra Agustina Cosachov, o neurocirurgião e clínico geral Leopoldo Luque e o psicólogo Carlos Díaz, além de um enfermeiro, uma enfermeira, uma médica coordenadora e um coordenador de enfermeiros.
As penas na Argentina para abandono ou homicídio culposo variam de cinco a 15 anos de prisão.
O ídolo argentino morreu no dia 25 de novembro, aos 60 anos, sozinho em sua cama em uma casa alugada em um bairro privado ao norte de Buenos Aires, onde se recuperava após uma operação de um hematoma na cabeça, e onde ele supostamente estava com internação domiciliar.
O documento conclui que o ex-jogador e capitão da seleção argentina campeã do mundo em 1986 “teria mais chance de sobrevivência” se tivesse tido uma internação adequada e em um centro de saúde polivalente.