O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) morreu neste domingo, aos 41 anos. Covas foi diagnosticado com câncer na cárdia, uma válvula entre o esôfago e o estômago em outubro de 2019 e vinha lutando contra a doença desde então. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, desde o último dia 2, quando pediu licença da prefeitura.
Na mais recente internação, Covas voltou ao hospital queixando-se de dores e fraqueza. Os médicos descobriram que ele tinha uma hemorragia no estômago, no lugar de um dos tumores, o que causou anemia, e o colocaram por dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo médicos, o prefeito sempre mostrou otimismo com seu tratamento.
Ele deixa um filho, Tomás Covas, de 15 anos, e os pais, Pedro Lopes e Renata Covas Lopes. Na última sexta-feira, Covas teve um agravo em seu quadro clínico que passou a ser considerado como irreverísvel pela equipe médica do hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Bruno Covas foi reeleito prefeito de São Paulo em 2020. Ele assumiu o cargo pela primeira vez em 2018 com a saída do atual governador João Doria. Antes de assumir o gabinete do prefeito, Covas também foi eleito Deputado Estadual e também atuou como secretário Geral do PSDB/SP, partido no qual era filiado.
Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP) e economisa pela PUC-SP, Bruno era neto de Mário Covas, sua grande inspiração para a vida política.