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A Polícia Civil de São Paulo flagrou, entre a noite desse sábado e a madrugada de domingo (30), duas festas clandestinas na capital, uma delas no bairro de Pinheiros, zona nobre da cidade.
As ações foram deflagradas pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra) em apoio ao Comitê de Blitz, criado pelo governo de São Paulo para reforçar a fiscalização do cumprimento das medidas restritivas contra a pandemia.
A primeira festa estava sendo realizada em um bar localizado na Avenida Faria Lima, em Pinheiros. Lá, os policiais encontraram cerca de 600 pessoas, que assistiam a um show de um grupo musical. Quatro funcionários do local foram conduzidos à delegacia e autuados por infração às medidas sanitárias preventivas.
Segundo informações divulgadas pelo deputado Alexandre Frota (PSDB), em seu perfil no Twitter, o estabelecimento onde a festa acontecia se chama Mubarak e os ingressos custaram R$ 300 por pessoa.
No sábado, o deputado afirmou inclusive estar sofrendo ameaças de morte vindas de grupo de promotores de eventos em São Paulo. Frota é coordenador da Força Tarefa no Combate a Festas Clandestinas e afirma que “promoters de festas clandestinas” estariam fazendo ameaças contra a vida dele.
Já a segunda festa estava sendo realizada em Bela Vista, bairro do centro da cidade. Na rua 13 de Maio, um bar contava com 150 pessoas aglomeradas sem máscara. Três funcionários também foram levados à delegacia para serem autuados.
