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Pela 58ª vez na história, Rafael Nadal e Novak Djokovic estiveram frente a frente numa quadra de tênis. E nesta sexta-feira (11), na semifinal de Roland Garros, o mundo viu um dos melhores duelos entre eles, e também de toda a história do esporte.
No fim, Djokovic venceu Nadal de virada por 3 sets a 1, parciais de 3-6, 6-3, 7-6 (4) e 6-2. A partida durou ao todo 4h11min, invadindo a madrugada na França e até derrubando leis locais.
Por conta do toque de recolher imposto pelo governo francês para tentar impedir o avanço de mais uma onda de infecção do coronavírus, o público, cerca de 13 mil presentes permitidos, tem que sair do complexo de Roland Garros às 23h locais.
Ao longo da semana, quando a organização do torneio anunciava na quadra que a torcida tinha que evacuar a quadra, os fãs vaiaram.
Dado o contexto épico da partida entre Nadal e Djokovic, a federação francesa de tênis anunciou, entre o terceiro e quarto set, que as autoridades locais haviam aberto uma exceção e que os fãs poderiam ficar até o fim do jogo. A torcida comemorou cantando até o hino da França.
Com a vitória, Djokovic frustra mais uma vez os planos de Nadal em Roland Garros. O espanhol poderia conquistar seu 21º Grand Slam e bater o recorde de Federer.
Essa foi apenas a terceira derrota de Nadal no saibro francês, a segunda para o sérvio – a outra foi para o sueco Robin Soderling. Para se ter noção do tamanho do feito, o espanhol possui 105 vitórias no torneio.
Além disso, Djokovic volta a abrir vantagem no confronto direto – agora são 30 triunfos contra 28 do espanhol.
Na decisão, Djokovic enfrentará o grego Stefanos Tsitsipas, que venceu Alex Zverev, em busca do 19º Grand Slam de sua carreira.