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Avanço da vacinação reflete na queda de mortes, casos e internações de Covid, diz SES-AM

Em menos de dois meses, a quantidade de doses aplicadas cresceu 230%

O avanço da vacinação contra a Covid-19 no Amazonas contribuiu para reduzir os óbitos por Covid-19 em 65,3%, as hospitalizações caíram cerca de 60% e as internações 55%, se comparado os primeiros 20 dias de agosto com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM).

“Observamos a diminuição do número dos casos confirmados, hospitalizações e óbitos em até 65%. No interior, também houve diminuição nas internações. Por que diminuiu? O que a gente não tinha no ano passado e tem agora? Vacina. A vacina é sim a dose de esperança. É muito importante completarem o seu calendário vacinal. Não podemos perder nenhuma oportunidade de vacinar as pessoas. Vacina, máscara e álcool em gel é a nossa esperança de ficar livre dessa pandemia”, disse o secretário de Saúde, Anoar Samad.

Segundo ele, a queda nos indicadores epidemiológicos é reflexo da intensificação da vacinação contra a Covid-19, a partir da campanha Vacina Amazonas, na capital e interior do estado.

Os mutirões de vacinação, realizados pelo governo estadual com as prefeituras, deram um impulso na vacinação. Em menos de dois meses, a quantidade de doses aplicadas cresceu 230%, saindo de 1,3 milhão, em 11 de junho, antes do primeiro mutirão, para mais de 3 milhões atuais.

Queda nos índices – Segundo o levantamento da SES-AM, no comparativo de 1º a 20 de agosto de 2020 com o mesmo período de 2021, os óbitos pela Covid-19 saíram de 170 para 59; as hospitalizações saíram de 539 para 217; e o número de casos saiu de 13.395 para 5.983.

No interior, a ocupação de leitos clínicos caiu 82,1%, saindo de 157 em agosto de 2020 para 28 em agosto de 2021. Já os leitos de Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) tiveram queda de 78,94% na taxa de ocupação – saiu de 19 para 4.

Conforme o diretor-presidente da FVS-RCP, Cristiano Fernandes, a vacinação é a melhor estratégia para conter a entrada de novas variantes da Covid-19.

Ele reforçou que todos os imunizantes são eficazes contra as novas linhagens do vírus e, mesmo vacinado, com a primeira e segunda dose, é necessário manter as medidas não farmacológicas como o uso máscara, higienização das mãos e evitar locais com aglomerações.

“Todas as vacinas são efetivas para as variantes que identificamos no Brasil. Não há risco. Não há evidência de escape imunológico, ou seja, a população precisa se vacinar. A melhor arma que nós temos hoje para bloquear qualquer que seja a variante é a vacina. Se tivermos vacinados, a chance de propagação da doença é muito menor”, afirmou.

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por pacientes com Covid-19, nos hospitais da rede pública de Manaus, está em 29,34%, e dos leitos clínicos em 24,48%, conforme o boletim epidemiológico divulgado ontem (25). Dos 61 municípios do interior do estado, 45 estão sem pacientes internados pela Covid-19.

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