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Força Nacional reforça combate a queimadas no Sul do AM

Após solicitação de Wilson Lima, militares da corporação vão integrar a força-tarefa estadual que atua na “Operação Tamoiotatá”, até novembro próximo

Após solicitação do governador do Amazonas, Wilson Lima, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) autorizou o envio de agentes da Força Nacional para reforçar o combate às queimadas e focos de incêndio em municípios da região sul do estado.

O efetivo de 50 agentes vai reforçar a segunda fase da operação Tamoiotatá. A autorização do envio das tropas foi publicada através da Portaria nº 363, no Diário Oficial da União (DOU), desta sexta-feira (3).

“Operação Tamoiotatá” conta com agentes da Secretaria de Segurança, Polícia Civil, Polícia Militar e do Corpo de Beombeiros, além do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). O efetivo estadual começou a desembarcar nos municípios de Lábrea, Humaitá, Apuí e Boca do Acre, em 17 de agosto.

Ainda segundo o documento publicado, as tropas federais devem permanecer no estado até o dia 11 de novembro, prazo que pode ser prorrogado conforme a necessidade.

No dia 22 de julho deste ano, o governador Wilson Lima esteve no lançamento do primeiro Plano Estratégico Operacional de Atuação Integrada no Combate a Incêndios Florestais – Guardiões do Bioma, na sede MJSP, em Brasília, onde destacou a atuação do Amazonas na repressão ao desmatamento ilegal neste ano.

Tamoiotatá 

Coordenada pela SSP-AM e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a “Operação Tamoiotatá” teve início em abril deste ano. Para a segunda fase, que iniciou na segunda quinzena de agosto, o Governo do Estado investiu mais de R$ 615 mil em novos equipamentos.

Além do investimento em equipamentos, o secretário de Segurança Pública, general Mansur, determinou o aumento no número de agentes estaduais na operação.

Atualmente eles ficam divididos em três bases nos municípios no sul do Amazonas, região considerada de maior vulnerabilidade para crimes contra o meio ambiente relacionados à grilagem, uso irregular de terras, extração ilegal de madeira e garimpo.

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