Nas feiras de produtos regionais da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), o consumidor encontra produtos de qualidade e com o melhor custo-benefício. Com o pescado, não é diferente. Os peixes comercializados nas feiras, tanto na capital quanto no interior, são provenientes da piscicultura, ou seja, são criados pelos produtores seguindo padrões rigorosos, desde o início do seu manejo, observando a qualidade da água e da alimentação desses peixes, até o momento que ele chega ao consumidor.
Especialistas ressaltam que os peixes provenientes da piscicultura são seguros para a alimentação. O engenheiro de pesca da ADS, pós-doutor em Biologia Aquática, Aprígio Mota, especialista em Patologia, Parasitologia e Ecotoxicologia de Organismos Aquáticos, afirma que os peixes consumidos no Amazonas, especificamente o tambaqui de cultivo, seguem boas práticas de manejo, controle sanitário e zootécnico sérios, sendo um alimento saudável e nutricionalmente completo.
“Não existe nenhuma preocupação quanto ao consumo, pois ele é seguro e é saudável, de forma que as informações vinculadas à contaminação estão ligadas ao pescado comumente chamado de ‘pescado de rio’, que não é o caso do pescado comercializado nas Feiras da ADS, que são todos de criadouros. ” , afirmou.
Além disso, os casos relatados associados à doença ao consumo de tambaqui da natureza são pontuais, raros e ainda essenciais de investigações e análises mais profundas para científica. A ADS é responsável por implementar e executar políticas no setor primário, inclusive programas que incentivam uma importante cadeia produtiva do pescado e da aquicultura no Amazonas.
Dessa forma, Aprígio Mota, reforça a segurança do consumo do pescado comercializado nas feiras patrocinadas pela ADS. “Os produtores de peixe que estão em nossas feiras possuem certificação de qualidade. Seus peixes são criados em cativeiro, o que o isola do possível local de contaminação, ou seja, os rios. Além disso, os peixes têm acompanhamento técnico desde a sua criação, captura, manejo e comercialização ”, destacou.