
Por conta da crise que enfrenta há mais de três anos, a Globo vem promovendo corte no seu Jornalismo. Esta semana, a emissora demitiu profissionais lendários como Francisco José e Renato Machado e prevê a demissão em massa de mais de 150 para reduzir drasticamente sua folha de pagamento.
Ultimamente, todas semanas um grupo pequeno de profissionais é chamado ao departamento de Recursos Humanos , em dias diferentes, e recebe o aviso de corte. As razões apresentadas são a reestruturação interna.
A empresa tem considerado o tamanho do salário e a produtividade. Se o jornalista ganha acima da média, mas produz muito, ela fica. Mas se ganha muito e faz poucas reportagens ou poucas entradas no vídeo, está na rua.
Mas há também o outro caso: se o profissional tem um salário mediano e mesmo assim não é dos mais produtivos, ou apresenta problemas nos bastidores, ele também entra na lista de cortes.
No caso dos medalhões do jornalismo da Globo, o fator salário tem sido fundamental para suas saídas. Em compensação, a emissora tem oferecido um benefício bastante generoso a eles para evitar qualquer imbróglio na Justiça, e também como agradecimento aos anos de serviços prestados.
Embora as demissões dos veteranos que apareciam no vídeo não ultrapassem a marca de dez nomes até o momento, o plano de redução de custos na folha de pagamento prevê cortes em todas as áreas do jornalismo, ultrapassando a marca de 150 profissionais nas bases de São Paulo, Rio, Brasília e nas sucursais internacionais.