
O novo Boletim Diário de Covid-19 da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), divulgado nesta quarta-feira (29), aponta aumento na incidência da doença no estado em dezembro, em relação a novembro, mas apresenta estabilidade nas internações e óbitos no mesmo período. Os números mostram o efeito da vacinação.
A taxa de incidência de coronavírus em dezembro chegou a 373 casos por 100 mil habitantes no estado – 124 casos a mais que a taxa registrada em novembro, que foi de 249 casos por 100 mil habitantes. O informativo está disponível no site: https://bit.ly/3pEaZ56.
“Isso é resultado do avanço da vacinação no estado. Reiteramos a importância de dizer sim à vacina, ela é a nossa principal arma para o controle da pandemia da Covid-19”, afirma a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, reforçando que a grande maioria dos casos da doença tem apresentado sintomas leves ou são assintomáticos.
Ainda segundo o novo boletim, não há registro de Covid-19 no Amazonas pela nova variante Ômicron. Em relação aos óbitos, o informativo da FVS informa que a média móvel nos últimos 14 dias apresentou estabilidade, com menos mortes por dia.
As hospitalizações, nos últimos 14 dias, também permanecem estáveis. A taxa de ocupação de leitos clínicos destinados ao atendimento de pacientes acometidos pela Covid-19 é de aproximadamente 19,4% na rede pública e 23% na rede privada. No interior, a taxa de ocupação em leito clínico está em 2,20%.
Vacinação
As medidas preventivas contra a pandemia continuam sendo recomendadas pela FVS-RCP para enfrentar o coronavírus como vacinação, uso de máscara, higienização das mãos (com água e sabão e/ou álcool a 70%), distanciamento social e evitar aglomerações de pessoas.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) também monitora a ocupação da rede de assistência e mantém atualizado plano de contingência para Covid-19 e ações em reforço à vacinação. Nesta quarta-feira, a SES-AM e a FVS-RCP divulgaram nota conjunta em que reduzem de quatro para três meses para aplicação da dose de reforço para população acima de 60 anos, público mais vulnerável a casos graves da doença.