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Mortos em presídios estavam envolvidos no massacre de 2017

Dos 57 mortos nos últimos dois dias no sistema penal amazonense pelo menos três participaram do massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em janeiro de 2017. De acordo com o Ministério Público do Amazonas (MP/AM), os acusados foram denunciados por matar e esquartejar presos rivais ligados a uma facção criminosa de São Paulo, numa disputa pelo controle da unidade prisional.

Naquela ocasião, os presos da facção criminosa Família Do Norte (FDN) chegaram a fotografar e filmar as mortes dos rivais paulistas com o objetivo de, segundo investigadores, causar pânico nos inimigos e nas forças de segurança.

Integrantes do grupo nortista, Naelson Picanço de Oliveira, Rodrigo Oliveira Pimentel e Ivanilson Calheiros Amorim foram denunciados pelo (MP/AM), em novembro de 2017.

Segundo o MP, Naelson, conhecido como “Pulguinha”, teria participado do esquartejamento de vítimas na área do presídio reservada para os presos da facção paulista. Em um dos vídeos obtidos pela investigação, Pulguinha foi flagrado arrancando um dos olhos de uma das vítimas já decapitadas. Logo depois, ele é visto “brincando” com os globos oculares.

Em outro momento, Pulguinha aparece na quadra de esportes do complexo, onde foram mortos e decapitados outros cinco presos ligados à facção paulista. Segundo o documento apresentado pelo MP, testemunhas apontaram-no como responsável pelo esquartejamento de vários corpos.

Outro envolvido no massacre de 2017, Rodrigo, o “Pipoca”, carregou uma arma na matança ocorrida há dois anos. Segundo testemunho, ele teria atirado em outros internos e matado alguns deles. Além disso, de acordo com a acusação do MP, ele teria participado da morte de outro criminoso conhecido como “Velho Sabá”.  

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