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Com alta de 582% na média móvel, AM volta a fase vermelha de transmissão Covid

O Amazonas entrou na fase vermelha (risco alto) na transmissão do novo coronavírus. De acordo com dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), a taxa atingiu 2,04 nesta quarta-feira (26/1), o que significa que cada 100 infectados podem transmitir o vírus para outras 204 pessoas.

Ainda conforme levantamento da Fundação, a média móvel de casos de Covid-19 por dia de diagnóstico, no período entre 1º e 25 de janeiro, apresentou alta de 582% nos últimos 14 dias, e de 74% nos últimos 7 dias, no Amazonas.

Para conter a Ômicron no Estado, o governo tem reorganizado a rede de assistência à saúde para atender à demanda de pacientes de Covid-19, sem desamparar quem busca atendimento para outras patologias.

Além da ativação de 56 leitos de enfermaria exclusivos para casos de Covid-19 na terça-feira (25), no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Delphina Aziz, o estado mantém leitos de retaguarda no Hospital Getúlio Vargas e no Hospital de Combate à Covid-19 Nilton Lins.

“Não suspendemos (atendimentos não Covid), por determinação do governador Wilson Lima e com toda dificuldade de enfrentar duas ondas Covid, últimos seis meses nós já conseguimos praticamente zerar fila de ginecologia, de proctologia, cirurgia de pterígio, reduzimos bastante outras filas. Não queremos perder isso. Estamos conseguindo equilibrar esses leitos, mas se for preciso, no futuro, vamos virar as chaves”, disse o o secretário de Saúde, Anoar Samad.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, alerta a população para que redobre os cuidados e medidas de prevenção ao novo coronavírus, uma vez que a capacidade de transmissão da variante Ômicron é mais alta. Ela ressalta, ainda, a importância de manter o esquema vacinal atualizado, para reduzir os riscos de agravamento e internação por Covid-19.

“Por conta do perfil da Ômicron, que é de alta transmissibilidade, nós precisamos nos prevenir, não deixando de usar máscara e álcool gel, mantendo o distanciamento e, sobretudo, com a vacinação, porque é a arma mais poderosa contra a Covid. Para diminuir o risco de agravar e morrer, tem que vacinar”, enfatizou Tatyana.


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