A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero, é ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), lança, nesta quinta-feira (3), o Movimento Estadual Março Lilás 2022, com foco no alerta à importância da vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV) e a realização dos exames preventivos. O mês terá programação repleta de atividades que vão abordar a prevenção ao câncer do colo de útero, o mais incidente entre as mulheres no Estado.
O início da campanha neste ano será marcado pelo lançamento da tecnologia educacional “O guia: diga sim à vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV) – para meninos e meninas”.
O material é voltado para alunos do Ensino Médio e Fundamental da rede pública, com informações sobre o contágio do Papilomavírus Humano (HPV) e a relação do vírus com o câncer, dentre eles, o de colo uterino.
Como a vacina contra HPV funciona?
Por que o Ministério da Saúde estabeleceu a faixa etária de 9 a 13 anos para a vacinação?
Nas meninas entre 9 a 13 não expostas aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, a vacina tem eficácia de 98,8%. A época mais favorável para a vacinação é nesta faixa etária, de preferência antes do início da atividade sexual, ou seja, antes da exposição ao vírus.
Estudos também verificaram que nesta faixa etária a vacina quadrivalente induz melhor resposta quando comparada em adultos jovens, e que meninas vacinadas sem contato prévio com HPV têm maiores chances de proteção contra lesões que podem provocar o câncer uterino.
Assistência – O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), oferece o procedimento de conização na FCecon, Policlínica Gilberto Mestrinho e no Hospital Delphina Rinaldi Aziz.
Segundo a coordenadora estadual da Atenção Oncológica, enfermeira Marília Muniz, as infecções clínicas mais comuns são verrugas genitais. As lesões subclínicas encontradas no colo do útero não apresentam qualquer sintoma e podem progredir para o câncer de colo do útero se não tratadas precocemente.
“A prevenção e a detecção precoce do câncer são reconhecidas mundialmente como áreas-chave nas quais devemos atuar insistentemente para reduzir a incidência e a mortalidade por neoplasias malignas.
As mulheres também devem evitar muitos parceiros(as), optando pelo sexo seguro (uso de preservativos), e tendo hábitos saudáveis de vida, entre esses, evitando o cigarro, pois muitas pesquisas científicas mostram a relação do câncer de colo uterino com o tabagismo”, alertou Marília Muniz.


