
Garantir uma renda extra e aprender algo novo nunca foi tão fácil. Essa foi a oportunidade assegurada às mulheres artesãs dos residenciais do Programa Social e Ambiental de Manaus e do Interior (Prosamin+), que até esta segunda-feira (11) contarão com oficinas para a confecção de ovos, trufas e bombons de chocolate para a Páscoa e embalagens com material reciclável.
A ação iniciou na quarta-feira (6) e visa a geração de renda e capacitação de artesãos que vivem nos residenciais Mestre Chico, Liberdade e São Raimundo, do Prosamin+. A programação é realizada nos Escritórios de Gestão Compartilhada (ELO), da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE).
A coordenadora do ELO do Morro da Liberdade, Karen Evelyn, ressaltou o trabalho das oficinas no processo tanto de formação social quanto de sustentabilidade.
“Essa não é a primeira [oficina]. A gente sempre tem esse trabalho voltado para as mulheres empreendedoras da comunidade e do entorno. Hoje, aqui na base Liberdade, nós estamos iniciando um período de Páscoa, e nesse período surgiu a ideia de fazer oficinas onde elas aprendem técnicas para fazer com garrafa PET, garrafa de vidro, de vinho, e aí surge o trabalho com a sustentabilidade e uma renda extra para elas adquirirem e juntar com a renda mensal da família”, afirmou.
Ovos de Páscoa – Além de embalagens recicláveis, as oficinas de ovos de chocolate também movimentaram os ELOs do Prosamin+ e das artesãs. Todo o material estará disponível para venda na terça e quarta-feira (12 e 13/04), na sede da UGPE, e no sábado (16/04), na feira de Páscoa do Residencial Mestre Chico.

Após dois anos sem vender os ovos por conta da pandemia, a artesã e confeiteira Socorro da Silva, de 52 anos, está com grandes expectativas de obter uma boa renda com a atividade neste ano.
“Eu moro aqui no Mestre Chico há 10 anos, mas eu comecei a trabalhar [nas oficinas] em 2015, ensinando algumas coisas e aprendendo outras. Eu sempre ensino chocolate, um artesanato, e para nós é uma terapia e também uma renda extra. Nossa expectativa é que tenhamos bastantes vendas, porque já tem dois anos que a gente não consegue fazer uma feira, vender”.