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Sinal de celular e rastros podem indicar localização de paraquedista no AM

Atos Cardoso, advogado da família e amigo do paraquedista Luiz Henrique Cardell, acredita que curitibano esteja vivo

Atos Cardoso, advogado da família e amigo do paraquedista Luiz Henrique Cardelli, declarou nesta quarta-feira (20), que acredita que Luiz está vivo na mata fechada. Segundo advogado, Luiz é um ex-militar e tem treinamento para sobreviver em situações extremas e que o paraquedas encontrado no rio foi liberado da forma correta que é ensinada aos atletas durante os treinos.

“Foi coletado o paraquedas, o paraquedas foi solto e aí gerou uma certa expectativa de que ele pudesse nadar e é por isso que a gente tem mantido as buscas”, disse.

As equipes de buscas captaram o sinal do celular de Luiz no último sábado (16), na região do Cacau Pirêra. De acordo com Jéssica Silva, ex-esposa de Cardelli, a família tem esperança de encontrar o advogado com vida.

“Nós temos o sentimento muito forte de que o Luiz Henrique está vivo e é por isso que a gente tem empenhado todos os esforços e clamado as pessoas daqui porque é uma região muito complexa”, afirmou.

Recompensa

Desesperados por notícias do paraquedista paranaense Luiz Henrique Cardelli, desaparecido há seis dias na região metropolitana de Manaus, familiares, nesta quarta-feira (20), dobraram a recompensa de R$ 10 mil para R$ 20 para quem encontrá-lo.

A operação de resgate já dura seis dias envolvendo uma força-tarefa integrada por barcos, helicópteros, jet-ski, veículos e mais de 90 homens do Corpo de Bombeiros, Exército, Marinha, PM, Polícia Civil e a Secretaria de Segurança do Amazonas.

Também participam do resgate amigos, voluntários do Aeroclube de Manaus, ribeirinhos e canoeiros da região onde ele pode ter caído de paraquedas.

A tragédia

Luiz Henrique estava entre os 14 paraquedistas que soltaram durante o temporal no último dia 15. Na ocasião, 10 conseguiram pousar, mas quatro tiveram a rota de pouso desviada.

Dois homens foram localizados e socorridos em bairros da zona oeste da capital. Já a paraquedista Ana Carolina Silva, de 26 anos, foi encontrada sem vida na manhã de sábado (16) às margens do Rio Negro no Distrito de Cacau Pirêra.

Ana Carolina, que era do município de Carauari (a 787 quilômetros de Manaus), foi enterrada na manhã de domingo (17) no Cemitério Parque Tarumã, Zona Oeste da cidade.

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