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Polícia prende estudante de Direito que se passava por advogado para roubar

Estelionatário causou prejuízo estimado em R$ 20 mil às vítimas.

A Polícia Civil do Amazonas, prendeu na tarde hoje, (12), por estelionato e associação criminosa em nome do estudante de Direito Mayck Rubens de Lima Palheta, 23, por se passar por advogado e desviar cerca de R$ 20 mil do escritório de advocacia onde trabalhava, situado no bairro Tancredo Neves, zona leste de Manaus.

De acordo com o titular do 18° DIP, a equipe da unidade policial prendeu Mayck em uma cooperativa de recicláveis situada no bairro Compensa, zona oeste da capital. O infrator exerceu, no período de agosto de 2018 até abril deste ano, a função de auxiliar administrativo no escritório, porém, ele passou a assumir a identidade falsa de advogado para os clientes do local, com o intuito de receber honorários advocatícios, acordos trabalhistas e custos processuais.

“Ao longo das investigações em torno do caso, descobrimos que, além do escritório de advocacia, ele enganou 17 clientes daquele escritório com a ajuda de duas pessoas, que também estão sendo investigadas. Por ser auxiliar administrativo no escritório, Mayck era quem mantinha o primeiro contato com as vítimas, antes mesmo dos advogados. Então ele se aproveitava disso para enganar as pessoas. Mayck afirmou que utilizou cerca de R$ 20 mil, obtidos por meio dos golpes, para quitar dívidas e gastar em festas”, explicou o delegado Ivo Martins.

O titular do 18° DIP informou que o infrator responderá a 17 Inquéritos Policiais (IPs). “Ele confessa a autoria dos crimes e está colaborando com a elucidação dos casos. O mandado de prisão preventiva em nome de Mayck foi expedido no dia 6 deste mês, pelo juiz Genesino Braga Neto, da 10ª Vara Criminal”, disse.

Indiciamento – Mayck foi indiciado por estelionato e associação criminosa. Ao término dos procedimentos cabíveis no prédio do 18° DIP, ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), localizado no Km 8 da rodovia federal BR-174, onde irá ficar à disposição da Justiça.

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