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Caso Silvanilde: filha emprestou R$ 300 mil da mãe para pagar dívidas do namorado

As investigações sobre a morte da servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, no último sábado (21), no condomínio Gran Vista, na Ponta Negra, entram no sétimo dia com mais uma revelação: a filha de Silvanilde, Stephanie Veiga, teria feito um empréstimo de R$ 300 mil para quitar dívidas da empresa do namorado, Igor Gabriel Melo.

O namorado não vinha honrando o pagamento das parcelas do empréstimo e isso estaria provocando um stress na relação da servidora com a filha e o genro.

A investigação tem sido conduzida pela Delegacia de Homicídios e Sequestros (DEHS). Até o momento, mais de 10 pessoas foram ouvidas em depoimento pela polícia, entre amigos, colegas de trabalho e o namorado.

Nas declarações prestadas, todos afirmam que Silanilde tinha um perfil reservado, era uma pessoa dócil, educada, respeitada, que se dava bem com os colegas, pacata e era uma boa mãe, que sempre deu uma boa vida para filha como viagens e outras despesas.

Investigações da Polícia

Os investigadores da DHS, tiveram acesso às imagens das câmeras de segurança do Condomínio Gran Vista. O hall de dá acesso ao apartamento da vítima não é monitorado por câmeras, mas o circuito de segurança dos elevadores devem ter gravações do acesso ao local do crime.

O apartamento, que tem fechadura eletrônica com senha digital de acesso da mãe e da filha não foi arrombado e nada foi levado da cena do crime, fora o celular da vítima.

Reconstituição e perícia

Uma nova perícia foi realizada na noite desta quinta-feira (26), no prédio e no apartamento. É a terceira vez que a polícia vai ao local e não descarta fazer a reconstituição do crime.

Os peritos fizeram uma varredura no local e usaram luminol, uma substância química que é capaz de detectar manchas de sangue.

Eles querem traçar o caminho que o criminoso teria feito para que os investigadores possam tentar identificá-lo por meio do sistema de segurança do prédio.

A polícia também apreendeu ontem mais de 10 aparelhos que armazenam imagens da movimentação no condomínio.

O laudo completo do Instituto Médico Legal e da Perícia Técnico Científica da Polícia Civil ainda é aguardado pelos investigadores.

Circuito de segurança

De acordo com o delegado da DHS, Ricardo Cunha, até o momento, todo o material das gravadoras digitais do sistema de segurança do condomínio com as imagens gravadas estão sendo vistas.

O material é chamado de DVR, um dispositivo eletrônico que grava vídeo em formato digital e que pode ser guardado em uma unidade de disco, USB e até cartão de memória.

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