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Cheia: alerta reduz previsão de cota máxima para Rio Negro

A cota máxima a ser atingida pelo Rio Negro em Manaus deve ser de, aproximadamente, 29,65 metros neste ano. Os dados são do alerta de cheia divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB – CPRM), ontem (31), que apontam 15 centímetros menos que os divulgados em abril.

O levantamento destaca que a probabilidade de que o rio atinja a cota máxima histórica (30,02 metros em 2021) é de 8%.

Conforme dados do Porto de Manaus, o nível do Rio Negro na capital já chega a 29,47 metros nesta terça-feira. Desde o dia 7 de maio, a cota da água ultrapassou a marca de inundação severa, que é de 29 metros.

Manacapuru é um dos munícipios que já ultrapassou a cota de inundação severa. A previsão é que o Rio Negro atinja 29,65m, variando entre 29,47 e 30,00m. Tanto a cota de inundação (27,50m) quanto a cota de inundação severa (29,00m) já foram superadas em Manaus.

Para Manacapuru, a previsão é que o Rio Solimões atinja um valor aproximado de 20,15m, variando entre 19,90 e 20,50m.

A cota de inundação (18,20m) e a cota de inundação severa (19,60m) já foram superadas no município. A probabilidade de que o rio venha atingir a cota máxima histórica (20,86m em 2021) é de 2%.

Já em Itacoatiara, a previsão é que o rio Amazonas atinja a cota de 14,85m, podendo variar entre 14,76 e 15,00m. A cota de inundação (14,00m) e a cota de inundação severa (14,20m) já foram atingidas no município. Segundo o modelo utilizado, a probabilidade de que o rio venha superar a cota máxima (15,20m em 2021) é de 2%.

O meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Renato Senna, explicou que os oceanos Pacífico e Atlântico exercem forte influência no comportamento das chuvas da região Amazônica e faz com que o fenômeno das cheias seja diretamente relacionado à quantidade de chuvas que ocorre em toda a sua área.

No Estado do Amazonas, o SGB-CPRM desenvolve desde 1989 o “Sistema de Alerta Hidrológico do Amazonas” onde se realiza o serviço de monitoramento dos processos anuais de cheias e vazantes no sistema Solimões/Negro/Amazonas.

Pontes provisórias

A construção das pontes provisórias na Rua Barão de São Domingo, no Centro de Manaus, começou segunda-feira (30). A rua, afetada pela cheia do Rio Negro, vinha sendo monitorada pela equipe da Defesa Civil por ser um dos principais acessos para o escoamento da produção agrícola das feiras Manaus Moderna e da Banana.

A construção de 300 metros de pontes na pista já constava no cronograma de atividades da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg).

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