Márcio Silva Marques, apontado pela polícia como o autor de ao menos dois assaltos nas dependências do Museu da Amazônia, foi preso na tarde dessa terça-feira (14), na avenida Itacoatiara, no bairro Gilberto Mestrinho, na zona Leste.
Nas duas ocasiões, os crimes foram cometidos contra visitantes e turistas estrangeiros. Um dos grupos chegou a ser conduzido para um orquidário e trancado no local após ter os pertences de valor roubados.
O delegado Torquato Mozer explica que um retrato falado feito pelas vítimas ajudou a polícia a identificar o homem.
“O autor não tinha passagem pela polícia, foi um trabalho longo e demorado. Em algum momento do crime, quando as vítimas estavam ali presa, em cárcere, com a arma na mão apontadas para elas, ele retirou a máscara para limpar o suor ou algo do tipo e as pessoas conseguiram reconhecer (…) Foi feito um retrato falado, de posse desse rosto foi feita uma intensa busca no banco de dados, achamos alguém semelhante. Confrontamos com as vítimas, amazonenses, manauaras, estrangeiros e houve o reconhecimento”, destaca Mozer.
Após a identificação as equipes trabalharam e conseguiram localizar o suspeito na tarde de ontem na zona Leste. Na caso dele foram encontrados alguns acessórios usados no crime, com o chapéu que ele usou para dificultar a visualização do rosto dele.
O delegado diz ainda que os crimes foram meticulosamente planejados e que após a fuga, ele abandonava na mata os telefones que podiam ser rastreados e fugia apenas com as joias, o dinheiro e outros objetos de valor.
Um detalhe que chama atenção também é que na ocasião dos assaltos, Márcio chegou a falar em inglês com algumas vítimas estrangeiras a fim de acalmá-las.
As investigações continuam acerca do caso para identificar se outras pessoas participaram dos roubos.