Parte do dinheiro estava escondida no suporte de luz de um banheiro, na pousada em Presidente Figueiredo, a 107 km de Manaus
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Os mandados judiciais foram cumpridos pelos agentes na última terça-feira (5) e as informações sobre a “Operação Taregas” divulgadas na manhã desta quinta-feira (7). O objetivo da ação conjunta dos dos MPs dos dois estados é combater a sonegação de impostos e outros crimes.
Segundo as investigações, um empresário usava empresas de fachada para sonegar tributos. O MP-PR disse que os crimes contavam com o apoio de um outro empresário, usado como laranja.
Parte do dinheiro foi usada para comprar e reformar uma pousada que fica em Presidente Figueiredo, segundo o MP. O empreendimento foi confiscado pela Justiça.
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas dos investigados, em Curitiba. Um dos empresários foi preso por porte de arma e munição sem registro.
Os agentes do Gaeco também apreenderam mais de R$ 300 mil em espécie, além de US$ 2.369 e € 500. Em uma das casas, o dinheiro foi encontrado escondido no suporte de luz de um banheiro.
O empresário suspeito de comandar o esquema já tinha sido preso em setembro de 2020 e março de 2021, sendo liberado por decisão da Justiça. O MP-PR disse que ele continuou cometendo os crimes.
As investigações apontam que pelo menos 57 empresas participam do esquema de sonegação em vários estados. Conforme o Gaeco, as organizações são do setor de reciclagem de metal e sonegam principalmente o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).