
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Amazonas (Iphan) autorizou as intervenções arquitetônicas e de mobilidade no projeto do Largo da Ilha de São Vicente, do programa “Nosso Centro”, que inclui a construção de um mirante pela Prefeitura de Manaus.
O projeto aproveitará o prédio da antiga Ceam (Companhia Energética do Amazonas). A obra está prevista para ser entregue em julho de 2023.
A intervenção compreende a Travessa Carolina, entre as ruas Bernardo Ramos, Visconde de Mauá e a 7 de Setembro. Nesses locais, casarões e outras construções antigas estão tombados pelo Iphan.
De acordo com o projeto, o prédio vai ter vista para o Rio Negro com espaços para restaurantes, bares, banheiros, salão de exposições, e apresentação de shows. Também está previsto um ancoradouro.
O térreo terá uma praça coberta, o segundo andar abrigará o espaço cultural e central de artesanato; no terceiro pavimento ficará bares e restaurantes; e no quarto andar, o mirante.
As vias de acesso terão revestimento e calçamento com pedra São Tomé.

“A execução permitirá acesso a todos os espaços do Largo da Ilha de São Vicente, assim como facilitará a mobilidade até o mirante, uma vez que as ruas próximas não têm as dimensões suficientes para dar circulação a veículos de grande porte como o de Bombeiros”, diz trecho do parecer do Iphan-AM.
O projeto inclui ainda rampas e faixas para acessibilidade e instalação de mobiliários, como lixeiras, bancos, iluminação, balizadores, arborização e jardins.
A nova via vai deixar a Travessa Carolina exclusivamente para circulação de pedestres, mantendo sua configuração em pedra jacaré.
“No largo será restrito para pedestres, que vão caminhar livremente, tendo as sombras das árvores e os novos mobiliários urbanos, com um ponto de chegada e um de partida para veículos de passeio e até ônibus”, explicou Pedro Paulo Cordeiro, diretor de Planejamento do Implurb.