
O ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) conquistou a única vaga no Senado Federal pelo Paraná.
O candidato disputava as intenções de voto com Paulo Martins, candidato do PL, e Alvaro Dias, do partido Podemos.
Moro levou quase 2 milhões de votos, obtendo 33,66% dos votos válidos. O candidato do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, conseguiu apenas 29,11% dos votos.
Seu parceiro na Lava-jato – operação que levou a prisão do ex-presidente Lula por corrupção, o ex-procurador Deltan Dallagnol foi o candidato mais votado do Paraná e garantiu uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado.
Estreante, Dallagnol garantiu a liderança com 344 mil votos, distante da segunda colocada, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PT), por cerca de 85 mil votos de diferença.
Durante a campanha, o ex-coordenador da Lava Jato e o ex-juíz, destacaram combate à corrupção e elencou o PT como o principal inimigo, poupando críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL).
Reveses e eleitos
Deltan tem enfrentado reveses na justiça, como uma condenação no Superior Tribunal de Justiça pela apresentação de PowerPoint sobre o tríplex do Guarujá (SP), e uma condenação no TCU por gastos na Lava Jato, suspensa pela Justiça Federal de Curitiba em setembro.
ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro afirmou que não houve erros nem excessos na condução da chamada operação “lava jato”. Segundo ele, “foi punido somente quem pagou suborno ou recebeu suborno” durante as investigações e julgamentos.
Na avaliação de Moro, os responsáveis pelos revezes que a operação sofreu foram “aqueles que resistiram ao enfrentamento da corrupção”. : “São as pessoas que colocaram elas em liberdade, e não quem proferiu a condenação. Os reveses devem estar atribuídos àqueles que impuseram esses reveses, e não a quem fez o trabalho”.


