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Amazonas é o 17º no ranking da vacinação contra Poliomielite

O Amazonas é o 17º estado no ranking da vacinação contra a Poliomielite, com 60,89% da população infantil imunizada, segundo dados do Ministério da Saúde. A média de cobertura vacinal contra a doença no Brasil é de 65,18%, um total de 7,54 milhões de doses aplicadas. A meta do Ministério da Saúde era imunizar 11,5 milhões de crianças.

A Paraíba ocupa a primeira posição e é o único estado a alcançar a meta de vacinar 95% das crianças menores de cinco anos. O objetivo foi atingido ontem, 67 dias após o início da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite.

Atrás da Paraíba, está o Amapá, com 90,3% da população infantil vacinada. Nenhum outro estado ultrapassou a marca dos 90%. O estado com a menor taxa de vacinação é Roraima, com 31,12%. No Sudeste, o estado que mais vacinou contra a pólio foi Minas Gerais (77,74%). Na sequência, estão São Paulo (61,77%), Espírito Santo (59,45%) e Rio de Janeiro (40,17%).

A poliomielite causa paralisia infantil e pode ser fatal. O Brasil deixou de apresentar casos da pólio em 1989 após o começo da vacinação. Em 1994, o país recebeu um certificado de eliminação da doença. No entanto, com a baixa cobertura vacinal e problemas relacionados à vigilância epidemiológica e condições sociais, o Brasil voltou a figurar como um país de grande potencial para a volta da doença.

Desde a semana passada, o Brasil investiga um caso suspeito de poliomielite em uma crianças de três anos que apresentou perda de força nas pernas, febre e dores musculares no Pará.

De acordo com nota do Ministério da Saúde enviada ao VivaBem na última sexta-feira (7), existe a suspeita de que o quadro esteja relacionado a um “erro no esquema vacinal contra a poliomielite” -a criança não estava completamente imunizada.

A pasta afirmou que não se trata de um caso do poliovírus da chamada cepa selvagem, erradicada no Brasil desde 1989, e informou que não há registro de circulação viral da poliomielite no país.

Veja a taxa de vacinação nos estados e Distrito Federal:


Paraíba (95,5%)
Amapá (90,37%)
Alagoas (83,15%)
Santa Catarina (82,08%)
Ceará (80,94%)
Pernambuco (79%)
Sergipe (78,25%)
Minas Gerais (77,74%)
Paraná (72,5%)
Piauí (71,93%)
Rio Grande do Sul (71,34%)
Maranhão (67,86%)
Tocantins (65,83%)
Mato Grosso (65,17%)
Mato Grosso do Sul (64,48%)
São Paulo (61,77%)
Amazonas (60,89%)
Bahia (59,72%)
Espírito Santo (59,45%)
Rio Grande do Norte (58,67%)
Goiás (57,46%)
Rondônia (50,40%)
Pará (47,46%)
Distrito Federal (46,92%)
Rio de Janeiro (40,17%)
Acre (35,64%)
Roraima (31,12%)

Poliomielite

A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes, por objetos, alimentos ou água contaminados, além de secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas.

Em casos graves, o vírus pode causar paralisia nos membros inferiores. A infecção pelo poliovírus é muitas vezes assintomática, mas pode ser grave e provocar paralisias irreversíveis e fatais, já que, além dos membros, a pólio também pode paralisar os músculos responsáveis pela respiração. Nesses casos, a sobrevivência do paciente pode passar a depender do uso de um respirador.

A falta de saneamento e más condições habitacionais favorecem a transmissão da pólio. A vacinação é a única forma de prevenção. De acordo com a prática usual, crianças tem de receber doses anuais da vacina contra poliomielite, começando a partir dos dois meses de idade.

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