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Governo do AM vai enviar água, remédios e comida a afetados pela seca

O Governo do Amazonas anunciou, nesta quarta-feira (19), ações de emergência para atender moradores do interior do estado afetados pela seca. A operação estiagem 2022 inclui distribuição de água potável, medicamentos, alimentos e renegociação de dívidas de produtores rurais.

Foram reservados R$ 50 milhões do Fundo Estadual de Proteção e Defesa Civil para minimizar os impactos da estiagem em 59 municípios.

Levantamento do Cemoa (Centro de Monitoramento e Alerta) da Defesa Civil, identificou que três cidades estão em estado de emergência: Tefé, Uarini e Benjamim Constant. Nesses municípios, 8.752 famílias são afetadas pela estiagem, segundo as próprias prefeituras.

Outros 39 municípios estão em situação de alerta e 17 em estado de atenção. Somente três municípios apresentam situação de normalidade: Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva e Apuí. Nenhum deles são banhados por rios.

Figueiredo tem muitas cachoeiras, Rio Preto e Apuí tem igarapés e mananciais de água.

O auxílio também inclui insumos químicos e cirúrgicos, hemoderivados, imunobiológicos e soro para tratamento de acidente causado por animais peçonhentos.

Também será enviado materiais de limpeza e higienização de UBSs (Unidades Básica de Saúde) e outras unidades hospitalares.

Fomento e educação

A ADS (Agência de Desenvolvimento Sustentável) oferecerá proposta de microcrédito para feirantes e produtores rurais e doação de aves e sementes de hortaliças.

A ADS anunciou que comprará a produção de agricultores com dificuldades de comercialização e com risco de perda dos alimentos.

O produtor receberá R$ 850 em caso de perda comprovada de pelo menos 50% da produção.

A Afeam (Agência de Fomento) vai oferecer novas linhas de créditos. A Afeam vai suspender a cobrança por 90 dias e renegociar débitos de microempreendedores, produtores e feirantes de 16 cidades.

A Seduc (secretaria de Educação) monitora a situação das escolas nas calhas atingidas. Até o momento não há registro de suspensão de aulas em consequência dos efeitos da seca.

A estiagem de 2010 teve o maior número de municípios em estado de emergência: dez. Em 1998 foram seis.

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