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Manaus acolhe cerca de 500 migrantes por ano, maioria vindas da Venezuela e Haiti

O governo do Amazonas está modernizando a Casa do Migrante Jacamim para abrigar essas pessoas vindas de diversos lugares.

Por ano, em média a casa Serviço de Acolhimento Institucional para Indivíduos e Famílias (Saiaf) Casa do Migrante Jacamim recebe cerca de 500 migrantes de diversas partes do mundo, do Brasil e até do interior do Amazonas.

Somentes neste ano, janeiro até setembro, o serviço atendeu 377 pessoas que se mudaram para a capital amazonense em busca de uma vida melhor.

A maioria das pessoas acolhidas no abrigo vindas de países como a Venezuela, Cuba, Haiti e Colômbia. O serviço também recebeu pessoas vindas de outros estados brasileiros, como Acre, São Paulo, Rondônia, Pará, Distrito Federal e Roraima. Mas a maior parte do público vem mesmo do interior do Amazonas.

Casa do Migrante Jacamim

As obras de reforma e modernização do Serviço de Acolhimento Institucional para Indivíduos e Famílias (Saiaf) Casa do Migrante Jacamim chegaram, nesta semana, a 70% de conclusão.

Localizada na avenida Mário Ypiranga, 2.714, Flores, zona centro-sul de Manaus, a Casa do Migrante Jacamim atende adultos e famílias triados e encaminhados pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).

Sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAS), estão sendo executados os serviços de troca do telhado e forro, pintura geral, manutenção hidráulica, substituição de piso e modernização das instalações elétricas.

A expectativa é de que o abrigo seja completamente revitalizado pelo Governo do Amazonas até novembro deste ano.

Segundo o engenheiro da Seas, Alex Maciel, a obra proporcionará um maior conforto aos abrigados e melhores condições de trabalho aos funcionários, resultando em mais qualidade na oferta do serviço de acolhimento.

“Aqui no Saiaf Jacamim nós começamos atacando os pontos mais criteriosos que são a cobertura e a parte elétrica. Nós fizemos algumas adequações como troca de luminárias, tomadas, interruptores e agora estamos fazendo a substituição da cobertura geral”, explicou.

De acordo com a diretora do abrigo, Silvana Barroso, a casa de acolhimento não recebia nenhum tipo de melhoria estrutural há, pelo menos, seis anos.

O último serviço de reforma ocorreu em 2016, de forma superficial, contemplando apenas a substituição de louças sanitárias, limpeza de ar condicionados e troca de portas e janelas.

Silvana reforçou, ainda, que o Saiaf Jacamim é um espaço de faixa-etária livre, dedicado à pessoas em situação de vulnerabilidade social de alta complexidade desde a infância até a terceira idade, por isso a importância de um espaço com infraestrutura segura.

Acolhimento


Em 2022, passaram pelo abrigo pessoas vindas de países como a Venezuela, Cuba, Haiti e Colômbia. O serviço também recebeu pessoas vindas de outros estados brasileiros, como Acre, São Paulo, Rondônia, Pará, Distrito Federal e Roraima. Mas a maior parte do público vem mesmo do interior do Amazonas.

No local, os abrigados recebem quatro refeições diárias, serviços psicoeducacionais, psicossociais, psicológicos e de profissionalização por meio de oficinas, rodas de conversa, cursos e palestras durante 3 meses, prazo de preparação para reinserção na sociedade e mercado de trabalho.

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