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PF reabre investigação sobre facada em Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) reabriu as investigações sobre a facada que o presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, e pretende ouvir novamente Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado. A intenção é avaliar a hipótese de que exista um mandante ou financiador para o crime, ocorrido em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral.

De acordo com fontes ouvidas pelo R7 na corporação, o delegado que conduz o caso, Martín Bottaro Purper, da Diretoria de Inteligência Policial, decidiu-se pelo novo depoimento para avaliar se elementos diferentes podem resultar em outra linha de investigação.

Para isso, será necessário obter autorização da Justiça Federal de Campo Grande (MS), onde Adélio está preso. Bottaro assumiu o caso no começo deste ano.

Antes, o delegado Rodrigo Fernandes conduzia o inquérito e concluiu que Adélio agiu sozinho e que não houve mandante para o atentado.

A 5ª Vara Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, manteve a internação psiquiátrica de Adélio Bispo de Oliveira, preso na ala psiquiátrica de um presídio em MG.

Um relatório psicológico concluiu que ele está acometido por “distúrbios que alteram sua percepção da realidade”.

“Adélio Bispo de Oliveira permanece com diagnóstico clínico de transtorno delirante persistente, com alucinações de cunho religioso, persecutório e político que se manifestam frequentemente, sobretudo porque há recusa expressa do interno em receber a medicação psicotrópica recomendada para o tratamento de sua doença”, diz um trecho do documento.

Em março de 2019, a Justiça Federal solicitou um segundo laudo que apontou que o agressor sofre de “transtorno ddelirante permanente-paranoide”. Devido a isso, ele tem um quadro de insanidade mental, não podendo responder por suas atitudes.

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