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Suspeito das mortes de Bruno e Dom, ‘Colômbia’ é solto

Ele pagou fiança de R$ 15 mil, vai cumprir prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, teve o passaporte retido pela PF e está proibido de deixar o país

Rubens Villar Coelho, o ‘Colômbia’, foi solto na manhã da última sexta-feira (21) após pagar R$ 15 mil de fiança. Ele é investigado pela Políciai Federal como um dos suspeitos de participação nas mortes do indigenista Bruno da Cunha de Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, ocorridas em junho de 2022.

A Justiça Federal do Amazonas autorizou, na última quinta-feira (6), a liberdade provisória de ‘Colômbia’. Mas, apesar da decisão, ele seguia preso devido a outro mandado, por pesca ilegal e associação criminosa.

O suspeito usa tornozeleira eletrônica e cumpre prisão domiciliar. Ele também está proibido de viajar para fora do país e precisou entregar o passaporte para a Polícia Federal.

Amarildo da Costa Oliveira, conhecido pelo ‘Pelado’, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como ‘Dos Dantos’ e Jefferson da Silva Lima, conhecido como ‘Pelado da Dinha, são os outros suspeitos envolvidos nas mortes de Dom e Bruno e seguem presos.

Em julho, Colômbia foi detido em flagrante por uso de documentos falsos ao ser ouvido na delegacia de Tabatinga sobre suposta participação nos homicídios.

Ele negou envolvimento com o crime. E, apesar de negar participação nos assassinatos, uma das linhas de investigação da PF é de que Colômbia, que também seria um traficante de drogas, compra pescado ilegal de criminosos da região.

Outros envolvidos

Outros três homens são investigados pelos assassinatos e estão presos:

  • Amarildo da Costa Oliveira, conhecido pelo “Pelado”;
  • Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Dantos”;
  • Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”.

Na denúncia apresentada à Justiça, o Ministério Público Federal entendeu que os três homens devem ser julgados por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O MPF argumentou que Amarildo e Jefferson confessaram o crime. Disse ainda que a participação de Oseney foi mencionada em depoimentos de testemunhas.

O crime

Bruno e Dom desapareceram quando faziam uma expedição para uma investigação na Amazônia. Os restos mortais deles foram achados em 15 de junho. Eles foram mortos a tiros e os corpos, esquartejados, queimados e enterrados.

Segundo laudo de peritos da PF, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom foi baleado uma vez, no tórax.

A polícia achou os restos mortais dos dois após Amarildo da Costa Oliveira confessar envolvimento nos assassinatos e indicar onde estavam os corpos.

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