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Fundo criado pelo AM já repassou R$5,5 milhões a cidades atingidas por desastres

O Fundo Estadual de Proteção e Defesa Civil (FEPDEC), criado em março pelo governo do Amazonas já repassou mais de R$ 5,5 milhões foram destinados para municípios atingidos pela cheia, chuvas e estiagem desde que foi sancionado como lei pelo governador Wilson Lima.

Gerido pelo Subcomando de Ações de Defesa Civil (Subcomadec), ele tem ampliado a capacidade de investimento do governo estadual na recuperação de áreas atingidas por desastres naturais além de ajuda humanitária para famílias vítimas dessas catástrofes.

De acordo com o secretário adjunto da Defesa Civil, coronel Clóvis Araújo, o funo se soma a outras medidas emergenciais como envio de ajuda humanitária e realização de convênios com os municípios, minimizando os impactos.

“Esse fundo veio exatamente para eliminar essa barreira que tínhamos em repasse financeiro para os municípios. Hoje, com a criação do fundo, nós temos a condição de envio de recurso diretamente aos fundos municipais sem a necessidade dessas certidões que são requeridas e exigidas quando na realização de convênios”, explicou o secretário adjunto.

Fundos municipais

Para a obtenção do recurso pelo FEPDEC, as prefeituras municipais devem formalizar a criação de um fundo municipal específico para desastres. De acordo com levantamento da Defesa Civil, somente 11 municípios do Amazonas estão aptos a receber a ajuda financeira via FEPDEC.

Ele ressalta, ainda, que todas as possibilidades de assistência são analisadas pela Defesa Civil visando em dar a resposta mais rápida para a população.

“Esses repasses de recursos são analisados pela nossa equipe. Se o município tem infraestrutura para absorver as demandas do recurso, se há condições do município executar aquele recurso, a contratação e compra das ajudas humanitárias”.

FEPDEC

O fundo é constituído por recursos de várias fontes, como dotações orçamentárias; créditos suplementares; doações de pessoas físicas e jurídicas ou de entidades nacionais e internacionais; auxílios, subvenções, contribuições ou transferência resultantes de convênios ou acordos com entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais, entre outras.

Desde a sanção da Lei 5.820 que instituiu o fundo, o Estado destinou recursos para municípios. No caso da cheia dos rios, os municípios de Borba, Caapiranga, Anamã, Boca do Acre e Envira receberam recursos na ordem de R$ 2,4 milhões. Parintins e Itacoatiara também receberam mais de R$ 3 milhões devido prejuízos causados por chuvas intensas.

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