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Transição: equipe é cinco vezes maior que previsto em lei

Com salários que podem ultrapassar os R$ 17 mil, equipe com 283 nomes é a maior da história do país

Geraldo Alckmin e parte da equipe de transição do governo Lula

O comitê de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é quase cinco vezes maior do que o formado em 2002, quando ele se elegeu pela primeira vez. Para os contratados de Lula, que trabalharão até 10 de janeiro, os salários vão de R$ 2.701,46 a R$ 17.327,65. A título de comparação, a equipe do atul presidente Jair Bolsonaro foi composta de 31 pessoas.

Nesta quarta-feira (16), o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou mais 153 integrantes, que, somados aos 128 já elencados previamente, chegam a 281, divididos em 31 grupos. A conta ainda pode aumentar, porque ainda não foram anunciados nomes para algumas áreas, como a Defesa.

Entre as 283 pessoas confirmadas por Alckmin para compor a equipe de transição de Lula estão políticos, ativistas de esquerda, artistas, empresários e esportistas, tanto contratados quanto voluntários.

O novo governo já começar seus trabalhos ignorando a lei de transição — que limita o número da equipe a 50 pessoas — e se movimentando para fazer o mesmo em relação a outras regras, como, por exemplo, não ultrapassar o teto de gastos.

Lula deu a entender diversas vezes que responsabilidade fiscal não será prioridade em seu governo, o que já preocupa o mercado financeiro.

Antes mesmo de assumir o poder, Lula vem cometendo irregularidades e passando por cima de leis. Aceitar carona em jatinho particular para ir à COP27, no Egito, é uma delas, e pode até mesmo configurar corrupção passiva.

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