Além dele, a Operação Arquimedes cumpre mandados de apreensão e prisões em cooperativas de piscicultores e agricultores em em desdobramento de operação contra desmatamento ilegal na Amazônia

Entre os alvos da Polícia Federal, com apoio do Ministério Público Federal, deflagrada, na manhã desta quarta-feira (10), em Manaus e Manacapuru, está o ex-deputado Orlando Cidade.
Cidade é apontado como um dos responsáveis por uma cooperativa piscicultores , agricultores, produtores rurais e extrativistas, que fica na região metropolitana da capital. Ele teria viabilizado pagamento de propina a servidores do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipamm), para obter vistorias fraudulentas.
“Quando exercia o cargo, ele teria atuado em favor de possíveis irregularidades cometidas pela empresa que movimentaria um esquema de pagamento de propina a servidores do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). Eles trabalhavam para a obtenção de vistoria fraudulentas.
diz a PF
O desdobramento da operação Arquimedes, que tem objetivo de desarticular um esquema de corrupção responsável por extração ilegal de madeira na floresta amazônica. Mandados de busca e apreensão serão cumpridos ao longo do dia na região

Logo no início da manhã uma equipe da PF seguiu para cumprimento de mandado em um condomínio na Zona Oeste da capital e no município de Manacapuru, localizado a 80 km de Manaus.
Nesta segunda fase, a Polícia Federal está nas ruas para cumprir três mandados de busca e apreensão. Um dos alvos é uma cooperativa de piscicultores, agricultores, produtores rurais e extrativistas, que fica também na região metropolitana de Manaus.
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Arquimedes
A operação Arquimedes foi iniciada a partir de alerta emitido pela Receita Federal e Ibama, em 2017, ao verificar aumento incomum do trânsito de madeira pelo Porto Chibatão, em Manaus.
A segunda fase da operação foi realizada em abril deste ano. Na ocasião, um ex-superintendente do Ibama foi preso durante a ação. Ao todo, foram 26 pessoas presas e 109 mandados de busca e apreensão em oito estados e no Distrito Federal.
Os suspeitos presos na primeira fase, segundo as investigações do Ministério Público Federal, participavam de uma “espécie” de balcão de negócios para exploração ilegal de madeiras, que eram retiradas de áreas de proteção ambiental por meio de planos de manejo fraudulentos.
A operação investiga a corrupção entre servidores de um órgão ambiental estadual, engenheiros florestais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras.
A PF atua em duas principais frentes de investigação criminal por meio de dois inquéritos policiais: a primeira, sobre a extração, exploração e comércio ilegais de madeira, e a segunda, sobre a corrupção entre servidores de órgão ambiental estadual, engenheiros ambientais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras.
Os nomes ainda não foram revelados porque a operação está em andamento.