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A Polícia Federal divulgou nas redes sociais no final da noite de segunda-feira (9) que é falsa a informação de que uma idosa teria morrido no ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal após ter sido detida durante o desmonte do acampamento no Quartel-General do Exército, em Brasília (DF).
Na segunda-feira (9), cerca de 1,2 mil pessoas foram retiradas do local, após a invasão dos prédios na Praça dos Três Poderes, no domingo (8).
A informação do suposto óbito se espalhou após a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) comentar sobre o caso durante um discurso no plenário da Câmara dos Deputados. A parlamentar chegou a dizer que a Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) teria confirmado a história.
Mais tarde, a deputada escreveu nas redes sociais que havia cometido um “equívoco”.
Presos
Cerca de 1,2 mil pessoas, incluindo mulheres, crianças e idosos, estão detidas no ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal (PF), em Brasília.
Todas estavam acampando em frente ao quartel-general do Exército no Distrito Federal há pouco mais de dois meses e foram retiradas do local na manhã de ontem (9), depois de vandalismos terem sido registrados na Esplanada dos Ministérios.
Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pouco mais de 200 pessoas foram presas durante os atos na Esplanada.
Até o momento, não há ligação entre as 1,2 mil pessoas que estavam no quartel com a invasão na Esplanada. Conforme noticiou o portal Metrópoles de Brasília, os advogados dos detidos teriam informado que elas estão passando fome.
Imagens gravadas por celulares dentro do ginásio da PF circulam nas redes sociais mostrando as condições em que estão os presos levados do acampamento.
Em alguns posts os internautas questionam a ligação dos manifestantes do acampamento com a invasão dos prédios do Supremo, Planalto e Congresso e falam que as condições dos detidos são análoga aos campos de concentração do regime comunista soviético e do nazismo de Hitler:
