
A falta de habilidade no gerenciamento das emoções no ambiente profissional dificulta as relações interpessoais e pode até causar acidentes
No mês que marca a campanha “Abril Verde”, de conscientização sobre segurança e saúde no trabalho, é preciso abordar a importância da inteligência emocional para o trabalhador e empregador. Essa habilidade pode gerar impacto direto no desempenho e produtividade de uma organização, e por isso, vem sendo cada vez mais valorizada nas grandes empresas e indústrias.
De acordo com a psicoterapeuta, Pâmi Garcia, o ambiente e a rotina de trabalho podem gerar importantes influências na mente, emoções, e até mesmo nas atitudes do ser humano.
“Muitas vezes as pessoas são contratadas por suas habilidades e demitidas por falta de inteligência emocional. Portanto, reconhecer, entender e saber gerenciar as próprias emoções e as emoções dos outros, permite ao profissional ter equilíbrio para lidar com diversas situações, inclusive as de conflitos”, disse a especialista.
No ambiente de trabalho, a falta desta inteligência pode afetar negativamente o desempenho físico e psíquico do trabalhador ou do empregador, o clima organizacional, e trazer consequências como queda na produtividade, maior índice de absenteísmo, demissões e substituições.
“O mundo corporativo sofre grandes impactos com a falta de inteligência emocional entre os colaboradores. Um exemplo disso é quando um funcionário deixa de executar determinada atividade por não ser de sua competência, mesmo que ele saiba como executá-la. Isso é resultado da falta de habilidade em lidar com as emoções e controlá-las. Desse modo, pode haver queda de produtividade, sem falar na possibilidade de acidentes”, afirmou a especialista.
E quando se trata de prevenção de acidentes de trabalho e saúde do trabalhador, a promoção da inteligência emocional nas organizações é tão importante quanto uso de equipamento de proteção.
Profissionais com essa habilidade tendem a ter baixos índices de ansiedade e estresse, são mais produtivos, aptos para lidar com situações de conflito e se tornam mais empáticos com os demais colegas.
Dessa forma, investir em palestras, cursos e consultorias sobre o tema, como meio de desenvolver inteligência emocional em seus colaboradores, pode garantir o crescimento pessoal de cada um, e proporcionar inúmeras consequências positivas para a organização, além de um ambiente de trabalho mais saudável e harmonioso.
Desenvolvendo Inteligência Emocional
Embora pareça uma tarefa difícil, o desenvolvimento da inteligência emocional pode começar em casa com a prática de algumas medidas simples. Para auxiliar nesse processo, Pâmi Garcia enumerou três passos que podem ser adotados no dia a dia.
- Autoconhecimento: Aprenda a reconhecer suas próprias emoções e como elas afetam a sua tomada de decisão e interação com outras pessoas;
- Empatia: Desenvolva a habilidade de entender e sentir empatia pelas emoções dos outros;
- Busque feedback: Peça opiniões de outras pessoas sobre suas habilidades emocionais e trabalhe nas áreas que precisam ser melhoradas.
Sobre Pâmi Garcia
Filósofa, psicanalista, escritora e palestrante desde 2010, trabalha para promover, preservar e melhorar relações afetivas de homens e mulheres, oferece consultorias individuais para o Brasil e exterior, além de ministrar cursos de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal com ênfase na vida amorosa de seus clientes e alunos.
Pâmi é autora dos livros “Aqueça a sua cama e o seu coração” (2010) e “Aprenda a Amar” (2013), 21 Dias para Salvar Seu Casamento (2014), Eu Perdoo (2015), A carta (2016), Como Criar um Perfil Atraente (2022), disponíveis para venda na Amazon