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Avaliação negativa do governo Lula cresce de 20% para 29%

Para 55% dos entrevistados, Lula não tem conseguido cumprir suas promessas

Nova pesquisa Quaest sobre a avaliação do governo do presidente Lula divulgada nesta quarta-feira (19) mostra um crescimento de nove pontos percentuais dos que avaliam o governo negativamente entre fevereiro e abril.

O instituto ouviu 2.015 pessoas, pessoalmente ,entre os dias 13 e 16 de abril. A margem de erro é de 2.2 pontos percentuais para mais ou para menos.

No novo levantamento de abril, o governo Lula é considerado positivo por 36% dos entrevistados. Outros 29% dizem que a atual gestão é regular e 29% consideram negativa. Os 6% restantes não responderam ou não souberam avaliar. 

Em fevereiro, 20% dos entrevistados pela Quaest consideravam a gestão Lula negativa, 24% consideravam a gestão regular e 40% consideravam a gestão petista positiva. 

Quanto perguntados se aprovam a forma como Lula se comporta como presidente, 53% afirmaram que aprovam (em fevereiro esse percentual era de 65%) e 40% afirmaram que desaprovam (em fevereiro esse percentual era 29%).

Lula não cumpre promessas

Para 55% dos entrevistados, Lula não tem conseguido cumprir suas promessas, embora ele seja bem intencionado para 53%. O programa de governo mais conhecido é o Bolsa Família de R$ 600, com 82% de conhecimento e 77% de aprovação, enquanto o aumento de salário mínimo é conhecido por menos de 60% dos entrevistados, e aprovado por 63% deste grupo.

44% dos entrevistados dizem ter ouvido alguma notícia negativa sobre o governo, enquanto 22% não sabem ou não responderam. Para 16% deles, a notícia negativa foi a taxação das chinesas Shopee e Shein. Em seguida, vem o “não faz o que promete/é corrupto” e a ameaça de acabar com o Bolsa Família.

Segundo 31% dos entrevistados, a economia é o principal problema do Brasil. Em relação aos próximos 12 meses, a expectativa de melhora vem caindo desde outubro de 2022, quando chegou a 75%. Agora, ela é de 51%. Para 43%, o desemprego vai aumentar, e para 49%, a inflação vai subir.

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