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Presos responsáveis pelas 57 mortes no Pará serão transferidos

Ministro fez reunião de emergência com o governador
Helder Barbalho e ofereceu 10 vagas
de transferência e isolamento dos envolvidos na rebelião.

O ministro da Justiça, Sergio Moro , fez uma reunião de emergência no início da tarde desta segunda-feira sobre  a situação  no Centro de Recuperação Regional de Altamira , no sudoeste do Pará, onde 57 detentos morreram em uma rebelião . Moro disponibilizou 10 vagas no sistema penitenciário federal para transferência e isolamento das lideranças criminosas envolvidas na rebelião.

O ministro já conversou com o governador do Pará, Helder Barbalho , sobre o caso. Segundo a assessoria, Moro lamentou as mortes e determinou a intensificação das ações de inteligência e que a Força Nacional fique de prontidão.

E na ocasião, liguei para o ministro da Justiça e ele disponibilizou 10 vagas em presídios federais para a transferência dos líderes das duas facções envolvidas no confronto, que já estão sendo identificados pelo Governo do Estado.

Veja cenas do momento da rebelião

Das 52 vítimas da rebelião, 16 foram decapitadas. O motim, que durou cerca de cinco horas, teve início após uma briga entre duas organizações criminosas.

Leia também: Briga entre facções deixa 52 mortos em prisão no Pará:
https://portalnahora.com/rebeliao-52-mortos-em-presidio-do-para/

Dois agentes penitenciários, mantidos reféns por uma hora, foram liberados pós uma negociação que envolveu o juizado de Altamira, o Ministério Público e a Polícia Civil.

Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), presos do bloco A, de uma mesma facção criminosa, invadiram o anexo do presídio, onde vivem custodiados membros de um grupo rival. Uma briga entre essas organizações de criminosos teria motivado a rebelião.

Participaram da reunião com o miniistro o secretário Nacional de Segurança Pública Adjunto, Freibergue Rubem do Nascimento; secretário-Adjunto da Secretaria de Operações Integradas, José Washington Luiz Santos; o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo; o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Adriano Furtado; e diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, Fabiano Bordignon.

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