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Teste do Pezinho permite detecção precoce de doenças alerta SES-AM

O teste do pezinho é um exame realizado em recém-nascidos, logo nos primeiros dias de vida. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) reforça a importância dessa testagem de triagem neonatal para detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas e endocrinológicas, que podem prejudicar o desenvolvimento saudável da criança.

Simples e rápido, o exame é feito a partir de algumas gotinhas de sangue colhidas do calcanhar do bebê e deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia de vida do bebê.

Esse teste é tão importante que foi incluído no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), do Ministério da Saúde, em 1992.

Desde então, a realização do teste do pezinho é obrigatória e gratuita em todo o país. O Sistema Único de Saúde (SUS) faz 2,4 milhões de exames por ano em mais de 28 mil locais, entre maternidades e Unidades Básicas de Saúde.

Onde realizar

Todas as maternidades da rede estadual de saúde do Amazonas realizam o teste rotineiramente após o parto, antes da alta hospitalar, entre o 3º e 5º dia de vida do recém-nascido.

Para pegar o resultado do exame, é necessário entrar em contato com a unidade responsável pela realização do exame.

Normalmente, o contato é feito por telefone ou pessoalmente, por isso, é necessário fornecer informações como o nome completo do paciente e o protocolo.

Segundo Najara Vinente, coordenadora da triagem neonatal do estado, a rede materno-infantil está empenhada em reduzir o tempo de entrega do teste do pezinho.

Detecção e tratamento de doenças

A partir da realização do teste, os bebês têm acesso a exames confirmatórios e são encaminhados para o agendamento de consulta com especialistas na rede estadual de saúde, assegurando a linha de cuidado necessária para cada doença, como explica a Naiara Pereira, da Coordenação Estadual de Saúde da Criança.

Na rede estadual de saúde, as unidades de referência para esses atendimentos são o Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam), a Policlínica Codajás e a Fundação de Medicina Tropical, que oferecem o acompanhamento e o tratamento necessários para as patologias identificadas.

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