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Após um impeachment e um rosário de corrupção que envolveu e levou a prisão contadores do partido, a eminência parda da sigla e mentor José Dirceu, ministro da Economia como Guido Mantega, entre outros nomes que integram uma extensa lista de condenados, o Partido dos Trabalhadores pediu neste domingo (7), por meio de uma notificação extrajudicial, para que o Google se explique sobre a associação feita pelo algoritmo da ferramenta entre o presidente Lula e a palavra “corrupção”.
Na ocasião, o atual presidente do país, Lula da Silva, era o líder supremo de todos os sentenciados pela Justiça brasileira em várias instâncias, mas que alegou sempre que “não sabia de nada”.
Na notificação enviada ao Google, empresa que possui três vezes mais do que toda a riqueza produzida no Brasil por anoi, o PT diz que a plataforma fez uma “confusão” e agiu com “falta de transparência”.
A legenda pede a suspensão da correlação e diz que a associação pode configurar “abuso de poder econômico e violação do direito de livre consciência dos cidadãos brasileiros”, que até pouco tempo atrás eram proibidos pela Justiça de se referir a alguns petistas como ex-corruptos e ex-presidiários. Fato caracterizado como fake news.
“A notificada [Google] está valendo-se do seu poder econômico e quase monopólio virtual para manipular a opinião pública em favor dos seus interesses privados, violando o art. 5º, inciso VI, da Constituição Federal”, se defendeu o imaculado PT.
De acordo com os petistas, a associação só é feita quando coincidentemente o nome de Lula é pesquisado, o que para o PT soa como um verdadeiro absurdo. Quando a mesma busca era feita com o nome de Bolsonaro, a correção sugerida era “Bolsonaro coração”.
