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AM também enfrenta aumento de casos e internações de crianças por Síndrome Respiratória Aguda Grave

O estado do Amazonas vem enfrentando nesteano um aumento significativo no número de internações de crianças devido à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 

Os resultados laboratoriais indicaram que, embora a população adulta seja predominantemente afetada pelo vírus Sars-CoV-2 e apresente uma queda nos casos em vários estados, ainda há um aumento nos casos relacionados aos vírus influenza A e B.

No caso das crianças pequenas, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) continua sendo o principal causador das internações, mantendo os números elevados nesse grupo.

De acordo com o Boletim InfoGripe da Fiocruz, em 13 das 27 unidades federativas, o sinal de crescimento de casos está concentrado entre as crianças. O estudo analisou os dados até 8 de maio, com base na Semana Epidemiológica 18, e revelou um sinal moderado de crescimento de casos tanto no curto prazo (últimas 3 semanas) quanto no longo prazo (últimas 6 semanas).

Embora tenha citado aumento, o levantamento não especificou os números por estado.

Já foram notificados 59.675 casos de SRAG, sendo 23.626 (39,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 27.010 (45,3%) negativos e ao menos 5.458 (9,1%) aguardando resultado laboratorial.

No quadro etário geral, Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas).

Entre as capitais, 15 apresentam sinal de crescimento: Belém (PA), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Portoa Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e Teresina (PI).

Resultados positivos de vírus respiratórios e óbitos

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência nacional entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi a seguinte: influenza A (13,5%); influenza B (7%); VSR (47,5%); e Sars-CoV-2/Covid-19 (25,5%). Já entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (14,5%); influenza B (8,5%); VSR (10,1%); e Sars-CoV-2/Covid-19 (63,7%).

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