A Defesa Civil do Amazonas emitiu um alerta e cerca de oito mil famílias já foram afetadas pela cheia.

No estado do Amazonas, a Defesa Civil está em alerta devido à cheia dos rios que está afetando 39 cidades, de um total de 62 municípios.
A situação mais crítica é observada em Boca do Acre, onde 8 mil famílias já estão sofrendo as consequências da cheia e o município se encontra em estado de emergência.
De acordo com o monitoramento diário da Defesa Civil, o número de municípios em alerta aumentou em comparação ao mesmo período do ano anterior.
No entanto, as autoridades responsáveis afirmam que a expectativa é de que os impactos da cheia não sejam tão severos.
Além de Boca do Acre, outras 12 cidades estão em estado de atenção, com possibilidade moderada de inundação. Um município está em situação de emergência, sendo o primeiro a sofrer danos significativos.
A Defesa Civil, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa), realiza o levantamento diário da situação e mantém contato com os coordenadores municipais para acompanhar a evolução da cheia e tomar as medidas necessárias para garantir a segurança da população afetada.
No mesmo período do ano anterior, o estado do Amazonas tinha 34 cidades em estado de alerta, 20 em emergência e três em situação de atenção.
A situação atual requer atenção e ação imediata para minimizar os impactos causados pela cheia dos rios na região.
Em Boca do Acre, município localizado a 1.026,73 quilômetros de Manaus, o estado de emergência foi decretado em 4 de abril devido às cheias dos rios Acre e Purus.
Com o decreto, a prefeitura tem autorização para construir abrigos e contratar serviços emergenciais sem a necessidade de licitação.
Outros municípios, como Eirunepé e Borba, também estão próximos de entrar em estado de emergência, devido à intensidade das chuvas na região.
A situação de alerta e emergência nos rios do Amazonas destaca a importância do monitoramento contínuo e da prontidão das autoridades para lidar com as consequências das cheias.
A Defesa Civil mantém seus esforços para acompanhar a situação, proteger a população e buscar soluções para minimizar os danos causados pelas cheias na região.