
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre de 2023 ganhou impulso e cresceu 1,9%, na comparação com os três meses anteriores, na série com ajuste sazonal na margem, somando R$ 2,6 trilhões, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (1º/6).
Os dados surpreenderam as expectativas dos analistas do mercado, puxado pelo agronegócio que responde por 8% do PIB e registrou avanço de 21,6%, mais do que o dobro do esperado pelos mais otimistas. Com esse resultado, o setor agropecuário registrou o maior crescimento desde 1996.
Frente ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 4%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB subiu 3,3% ante os quatro trimestres imediatamente anteriores.
A indústria registrou queda de 0,1% e o setor de serviços, que tem maior peso no PIB, avançou 0,6%, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Investimentos encolheram 3,4% no mesmo período. O consumo das famílias cresceu 0,2% e o consumo do governo teve alta de 0,3%, na mesma base de comparação.
Para o PIB do ano, a mediana das estimativas do mercado coletadas no boletim semanal Focus, Banco Central, está em 1,26%. A nova previsão da equipe econômica é de um crescimento de 1,9% em 2023.


