Ainda nesta segunda-feira, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) participa às 13h, de conciliação com o Governo do Estadoo em audiência no TJAM.

Os trabalhadores da educação retornam para as salas de aulas nesta segunda-feira (5), em estado de greve, ou seja, podem voltar à greve a qualquer momento, sem a necessidade de repetir os procedimentos para a deflagração do movimento paredista.
A paralisação recuou na sexta-feira (2), quando os profissionais aceitaram a segunda proposta do Governo do Amazonas de reajuste salarial de 15,19%. No mesmo dia, porém o governo estadual anunciou um aumentou salarial de 8%. Daí o retorno as escolas com indicativo de greve a qualquer momento.
Como anuncido na última sexta-feira, pelo portalvoce, a decisão sobre o fim definitivo da greve pode sair nesta segunda. Uma audiência de conciliação convocada pela desembargadora Joana Meirelles deverá definir os destinos da greve. Na reunião, a magistrada vai ouvir representantes do governo e do Sinteam para decidir sobre a paralisação.
A atividade faz parte do calendário aprovado na assembleia da categoria realizada na também na última sexta-feira. Na frente do TJAM, os servidores vão realizar ato público no horário da audiência.
O objetivo, de acordo com o Sintema, é pressionar o Governo do Estado a cumprir o percentual de 15,19% de reajuste salarial que acertou em mesa de negociação com o comando de greve, na última quarta-feira (31), na presença dos deputados estaduais Cabo Maciel, João Luiz, Joana Darc, Felipe Souza, Débora Menezes e Rozenha.
Negociações
O percentual de 8% oferecido pelo estado foi a terceira tentativa de encerrar a greve que começou no dia 17 de maio.
A primeira proposta do Governo do Amazonas saiu em 21 de maio, quando o estado ofereceu 8% de reajuste salarial. No entanto, os trabalhadores da educação se reuniram em assembleia e recusaram a proposta.
A segunda proposta, aconteceu em 29 de maio, quando o governo ofereceu 14% de aumento salarial, 16% menor do que o pedido pela categoria. A categoria se reuniu e recusou a proposta.
Greve
Os trabalhadores da educação começaram a greve no dia 17 de maio. A paralisação recuou no dia 2 de junho.
Fazem parte do movimento merendeiros, servidores administrativos, vigias, profissionais de serviços gerais, professores e pedagogos. Segundo o Sinteam, cerca de 70% das escolas da rede pública estadual ficaram sem aulas, durante a greve.
Os profissionais reivindicam 25% de reajuste salarial. O sindicato dos trabalhadores também pediu reajuste nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade; revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração; e manutenção do plano de saúde e extensão para os aposentados.


