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Dengue: 69% dos municípios amazonenses apresentam baixo e médio risco

No Amazonas, 43 municípios do Amazonas (69%) apresentam baixa e média infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, doença que percorre período sazonal até este mês de junho no estado. O retrato da circulação do mosquito é resultado do 1º Levantamento Rápido de índices para o Aedes Aegypti (Liraa) do Amazonas, de 2023, divulgado nesta terça-feira (13/06).

O levantamento foi consolidado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado e Saúde do Amazonas (SES-AM), e considera 49 municípios do Estado que apresentam maior circulação do Aedes aegypti. Os dados foram fornecidos por 47 municípios, até esta quarta-feira, e são referentes ao primeiro trimestre deste ano.

Outros dois municípios – Nhamundá e Jutaí – informaram que estão realizando o levantamento em até duas semanas. Os demais 13 municípios do estado não são prioritários para a circulação do mosquito e realizam as ações de prevenção por meio de armadilhas ovitrampas, que simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti para vigilância do mosquito.

Para chegar até as situações de risco para a dengue, o Liraa leva em consideração o Índice de Infestação Predial (IPP), que leva em consideração o percentual de imóveis com presença de larvas de Aedes aegypti, e o Índice de Breteau (IB), que se refere ao número de depósitos com larvas a cada 100 imóveis pesquisados.

A ferramenta é destinada a traçar o cenário de circulação e fornecer dados para que sejam adotadas medidas de prevenção contra a doença. “O Liraa traça um diagnóstico e busca sensibilizar e direcionar o olhar de todos nós para os riscos da doença. O mosquito não pode nascer em nossas casas e é importante manter a prevenção”, alerta Elder Figueira, chefe do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da FVS-RCP.

O enfrentamento à dengue nos municípios é realizado pelas Secretarias Municipais de Saúde. Enquanto Estado, a FVS-RCP monitora o combate à doença e dá suporte técnico e capacitação para a realização das ações emergenciais de contenção de circulação do mosquito, que entram em operação quando há falha nas medidas preventivas.

A ação de prevenção mais eficaz contra a dengue é não deixar o mosquito nascer, eliminando os criadouros nas residências, como os recipientes que acumulam água nos quintais e até mesmo dentro de casa, como em vasos de plantas. “Em casa, é importante identificar os possíveis criadouros do mosquito, como garrafas, vasos de plantas, pneus e bebedouros de animais”, acrescentou Elder.

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