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Minha Casa, Minha Vida: MP turbinará em 25% o setor imobiliário no Amazonas

A medida provisória que reestrutura o Minha Casa, Minha Vida aprovada no Congresso e sancionada pelo governo federal no último dia 13 de julho, é avaliada positivamente pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM).

Segundo o vice-presidente Hélio Alexandre, o programa retorna com algumas atualizações e modificações que podem colaborar para o aumento de até 25% no volume de vendas do setor.

A nova versão do programa inclui três faixas. A Faixa 1 consiste em financiamento do governo federal para atender às pessoas com maior necessidade de moradia e que possuem renda bruta familiar mensal de até R$ 2,6 mil.

O programa também contempla a Faixa 2 para famílias com renda mensal bruta familiar de até R$ 4,4 mil. A novidade é a aprovação da Faixa 3, que permite a aquisição de imóveis no valor de R$ 300 mil a R$ 350 mil reais, para quem tem uma renda familiar entre R$ 8 mil e R$ 10 mil reais.

Nesse último caso, o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que antes não era permitido fica autorizado.

Todos os grupos de financiamento contarão com valores e taxas de juros melhores, especialmente para a região Norte.

O vice-presidente lembra que atualmente, os juros do MCMV estão em 4% o que, considerando uma taxa Selic de 13,75%, pode ser mais atrativo aos consumidores. 

Essas condições proporcionam uma oportunidade maior para as pessoas adquirirem imóveis, principalmente, porque a renda mínima para financiamento também melhorou.

A faixa 3, no entanto, possivelmente terá um juros maior. Deve ser  7%. O que para a Ademi-AM ainda é vantajosa.

 Volume

 Quanto ao número de imóveis, o programa prevê a construção de 500 mil unidades em todo o país. O vice-presidente da Ademi-AM disse que não pode precisar exatamente quantas unidades a mais serão vendidas, mas acredita que haverá um aumento de 20% a 25%.

No entanto, segundo ele, isso dependerá da situação econômica do país, uma vez que a economia nacional reflete na economia regional. 

Para Hélio Alexandre, é importante destacar que o aumento no faturamento também é esperado, mas o que mais importa para a Ademi-AM é o volume de vendas adicionais que ocorrerá.

A expectativa é que todas as regiões do país vendam mais unidades. “Embora o aumento nas vendas seja importante, é fundamental atender ao objetivo de inclusão e atendimento dentro do programa habitacional, independentemente de quantos milhões de unidades sejam vendidas”, disse.

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