
Agentes da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), trabalharam, neste domingo (30), a “Campanha de Combate Contra o Tráfico de Pessoas” para comerciantes e frequentadores da feirinha da Avenida Eduardo Ribeiro, na área central da cidade.
No local, que é um dos mais movimentados da capital durante o fim de semana, a equipe técnica da secretaria realizou a distribuição de material informativo sobre o tema, alertando a população em geral sobre os sinais do tráfico de pessoas e encorajando a denúncia de atividades suspeitas.
Durante a semana, foram desenvolvidas diversas ações de conscientização sobre o tema nos equipamentos socioassistenciais da Semasc e também nas praças, ruas, bares, casas de programa, hotéis e portos na capital amazonense.
A secretaria reforça que os cidadãos exercem um papel fundamental no combate a esse crime. Ao identificar qualquer situação suspeita, é necessário denunciar às autoridades competentes por meio dos números 0800 092 6644, 0800 092 1407 ou Disque 100.
“Hoje, data em que é celebrado o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, nós estamos trabalhando para chamar a atenção das pessoas de que esse crime precisa voltar a ser denunciado ao menor indício, que não podemos esquecer que ele existe e nem baixar a guarda. É a Prefeitura de Manaus trabalhando pelas pessoas para mudar esse quadro de desigualdade e violação de direitos”, afirmou a subsecretária de Políticas Afirmativas para Mulheres e de Direitos Humanos da Semasc, Graça Prola.
Campanha
Desenvolvida em parceria com secretarias municipais e estaduais, Organizações Não Governamentais (ONGs), órgãos de segurança pública e instituições sociais, a campanha municipal, cujo tema é “Liberdade não se Compra e Dignidade não se Vende”, terminará na segunda-feira, 31, em uma cerimônia no largo São Sebastião, no Centro.
A programação de atividades faz parte da “Campanha Coração Azul”, promovida internacionalmente pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), com o objetivo de prevenir e combater uma das mais graves formas de violação de direitos que atinge milhares de pessoas.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), esse tipo de atividade movimenta, anualmente, 32 bilhões de dólares em todo o mundo.
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