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Polícia Federal no AM que destruir materiais apreendidos por falta de espaço em depósito

A Polícia Federal do Amazonas comunicou ao TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas), na quarta-feira (9), que seu depósito de materiais apreendidos está quase cheio e que tem enfrentado dificuldades para organizar corretamente novos itens.

Os objetos são provas de inquéritos e ficam armazenados no depósito até o fim das investigações.

A informação sobre o limite da capacidade do depósito da Polícia Federal consta em ofício assinado pelo delegado Domingos Sávio Pinzon Rodrigues.

No documento, o delegado pede autorização para destruir um televisor e celulares apreendidos em maio de 2009.

Segundo ele, os itens estão armazenados em ambiente comum porque não há mais espaço para eles no depósito.

“[O depósito da Polícia Federal] está perto de 100% da capacidade de armazenamento de materiais sob guarda, o que dificulta imensamente a correta organização de novas apreensões no ambiente, em especial, as relativas a deflagrações de operações policiais, visto que, geralmente apreendidos grandes volumes de materiais”, diz trecho de ofício.

Entre os itens que a polícia que destruir estão seis celulares, um chip, uma máquina fotográfica, um documento de veículo e um televisor. Eles foram apreendidos com um homem condenado por fornecer drogas a integrantes de uma facção criminosa em Manaus.

De acordo com o delegado, em razão do tempo e do processo de deterioração, os objetos podem apresentar risco à saúde de servidores da Polícia Federal.

“Com este cenário de projeção de efeito estufa, observa-se a criação das condições propícias para que algum servidor que, por dever de ofício, diariamente trabalha com entrada e saída de bens apreendidos, venha adoecer, eis que não está afastada a hipótese de uma reação nociva à saúde humana, provocada por contato com poeira, ácaros, fungos, vírus, bactérias e demais agentes que, uma vez inalados, podem provocar consequências danosas e graves”, diz trecho do ofício.

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