O Governo do Amazonas está reforçando a interlocução institucional junto à Marinha do Brasil para a Operação Estiagem 2023.
A ideia é fortalecer a ação integrada dos órgãos no atendimento das populações afetadas pela seca dos rios.
Ele conheceu a infraestrutura e as atividades desenvolvidas pelos órgãos militares que funcionam no local e destacou a importância da troca de experiências entre os entes públicos.
Tadeu de Souza foi conduzido pelo comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante Thadeu Lobo, que apresentou a estrutura do Navio-Patrulha Fluvial Pedro Teixeira, atracado no porto da estação.
A embarcação faz operações periódicas nos rios do Amazonas e presta apoio à população ribeirinha, levando assistência médica e ações de cidadania.
No mesmo complexo, o vice-governador esteve no Centro de Hidrografia e Navegação do Noroeste (CHN-9), onde recebeu dados atualizados relativos à segurança da navegação e de cartografia
náutica do estado; e no Comando da Flotilha do Amazonas, a unidade da Marinha Brasileira que mais tempo atua nas águas da Amazônia, desde 1868, há mais de 155 anos.
Sobre a operação
Ao lançar a Operação Estiagem 2023, na terça-feira (12), o governador Wilson Lima assinou o decreto de Situação de Emergência Ambiental em municípios das regiões Sul do Amazonas e Metropolitana de Manaus e anunciou investimentos de R$ 100 milhões, com a mobilização de 30 órgãos da administração direta e indireta do Estado.
Entre as medidas anunciadas estão o apoio às famílias afetadas com o envio de ajuda humanitária, distribuição de kits de higiene pessoal, hipoclorito de sódio, além de renegociação de dívidas e fomento aos produtores rurais.
Segundo levantamento da Defesa Civil do Amazonas, quatro municípios já se encontram em situação de emergência, sendo: Benjamin Constant e São Paulo de Olivença, na calha do Alto Solimões, Envira e Itamarati, na calha do Juruá. Outras 15 cidades estão em situação de alerta e 13, em estado de atenção.