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Supermercado Nova Era e Serilon em Manaus são alvos da PF por extração de ouro ilegal

Mandados também são cumpridos em Goiás, São Paulo, Minas Gerais Rio Grande do Norte e Pará.

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (20), mandados de busca no Amazonas e em outros cinco estados, contra a extração ilegal de ouro em terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas.

A Operação Emboabas bloqueou mais de R$ 5,7 bilhões em bens.

Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca, além de outras medidas cautelares, nas cidades de Manaus, no Amazonas; Anápolis, em Goiás; Ilha Solteira, em São Paulo; Uberlândia, em Minas Gerais; Areia Branca, no Rio Grande do Norte; e Ourilândia do Norte, Tucumã e Santa Maria das Barreiras, no Pará

Na capital amazonense, a unidade do Nova Era na avenida Torquato Tapajós, na zona norte e da empresa Serilon, no Distrito Industrial, foram dois dos alvos da PF na Operação EMBOABAS, que investiga minério ilegal de ouro em terras indígenas. 

Até o momento, pelo menos duas pessoas já foram presas. De acordo com a Polícia Federal, a Operação Emboabas, realizada no Amazonas, identificou indícios de contrabando de ouro para Europa após a prisão em flagrante de uma pessoa que transportava 35 kg de ouro.

A PF informou que a pessoa pretendia entregar o produto a dois norte-americanos, sócios de uma empresa em Nova Iorque.

Como o esquema funcionava

A investigação revelou que a organização criminosa adquire ouro de terras indígenas e leitos de rios com uso de dragas. “E por meio de fraude, declara que o ouro foi extraído em permissões de lavra garimpeira (PLG) regularmente constituídas”, afirmou a PF.

Segundo a Polícia Federal, o principal alvo da operação faz o esquentamento do ouro por meio de um austríaco que se naturalizou brasileiro. O órgão destacou que o austríaco afirma ter mais de mais R$ 20 bilhões em barras de ouro em um suposto país independente criado pelo próprio investigado.

Os investigados vão responder pelos crimes de usurpação de bens da União, organização criminosa, lavagem de dinheiro, extração ilegal do ouro, contrabando, falsidade ideológica, receptação qualificada e outros tipos penais.

Em nota, o Nova Era informou que a ação realizada pela Polícia Federal na dependência administrativa da empresa, teve a finalidade de coletar informações relacionadas a exportações. A empresa garantiu todo acesso às documentações e está colaborando com a investigação.

Mais informações em instantes

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