Em agosto, estado teve variação positiva de 4.553 postos de trabalho, segundo informações do Novo Caged.
O Amazonas superou a marca de 18 mil vagas com carteira assinada acumuladas nos oito primeiros meses de 2023.
Em agosto, foram 23.053 empregos formais gerados, contra 18.500 desligamentos, um saldo de 4.553. Em toda a Região Norte, o saldo foi de 17.852 vagas formais em agosto. Com isso, o estado contabiliza um estoque de 492 mil empregos formalizados.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira (2), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Em agosto, o Amazonas teve desempenho positivo nos cinco setores de atividades econômicas avaliados. O principal destaque foi o setor de Serviços, com saldo de 2.503 vagas geradas no mês.
Na sequência aparecem os setores de Comércio, com 882 novos postos, a Indústria (747 vagas), Construção (237) e Agropecuária (184).
A capital Manaus foi a cidade com maior saldo de empregos formais no período (+3.702), o que representa 81,31% dos novos postos de trabalho no Amazonas em agosto. Presidente Figueiredo (+307) e Silves (+148) completam o trio de municípios com os melhores resultados.
Silves também foi a cidade que registrou a maior variação relativa, alcançando um crescimento de 90,24% em relação ao estoque de julho.
Nacional
O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”.
O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
Setores
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126.
No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
100% positivo
Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
Salário
O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente.
O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres.
A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).