Portal Você Online

Seca no Amazonas impacta educação, navegação e energia

A seca histórica que atinge o Amazonas levou à antecipação do fim do ano letivo nas escolas ribeirinhas do Rio Negro, em Manaus.

O calendário escolar da região é tradicionalmente ajustado às condições climáticas, começando em janeiro e terminando em outubro, conforme previsto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

A medida anunciada pela prefeitura se dá por dificuldades de locomoção de professores e alunos. Estiagem afeta 60 dos 62 municípios do Amazonas.

Nós já estamos com praticamente 95% do calendário letivo concluído, porque lá as aulas iniciam antes. Então, os alunos das 48 escolas que temos nas 55 comunidades ribeirinhas vão passar a ter o ensino remoto. Nós estaremos também enviando mantimentos nos próximos dias para essas famílias”, explicou o prefeito de Manaus, David Almeida.

Além dos prejuízos à educação, a navegação nos rios do Norte e o escoamento da safra em Mato Grosso também estão sendo dificultados pela seca, com repercussões sociais, ambientais e econômicas.

Animais mortos e embarcações encalhadas tornam-se cenas comuns na região.

A estiagem também impactou o setor de energia, com a suspensão momentânea das atividades da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio em Rondônia devido à baixa vazão do Rio Madeira.

Ministros

O vice-presidente Geraldo Alckmin e uma comitiva de ministros, incluindo a ministra Marina Silva, visitaram nesta semana Manaus para avaliar os impactos da seca.

Durante a visita, estavam previstas inspeções ao nível do Rio Negro, sobrevoo das áreas afetadas e reuniões com lideranças locais.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *