A seca histórica que atinge o Amazonas já demonstra efeitos expressivos, sendo a mais severa dos últimos 40 anos.

A seca histórica que atinge o Amazonas já demonstra seus efeitos expressivos, sendo a mais severa dos últimos 40 anos.
Com a combinação de menos chuva, aumento da temperatura e redução da umidade do solo, o estado enfrenta uma crise que afeta áreas destinadas à agricultura e pecuária.
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, destaca que praticamente todo o estado está sendo atingido pela seca, com 62 municípios decretando estado de emergência.
Cerca de 500 mil pessoas podem ser afetadas até o final de outubro, enfrentando dificuldades de acesso à água potável, alimentação e combustível.
Os prejuízos são expressivos, afetando comunidades isoladas e gerando uma intranquilidade social e econômica. A estimativa é que 60% dos 330 mil produtores do Amazonas já estejam sendo impactados, enfrentando queda na produção, dificuldades de escoamento e acesso a insumos.
A FAEA tem buscado medidas junto ao governo do estado, incluindo a renegociação e anistia de dívidas, distribuição de sementes e apoio humanitário.
No entanto, a preocupação persiste diante das previsões de prolongamento da estiagem até janeiro de 2024.


